domingo, 4 de maio de 2014

Folhas sagradas 4



Nome Yorubá: Makasà
Nome Popular: Macassá, Catinga de Mulata.
Nome Cientifico: Aeollanthus suaveolens Mart


É uma erva de origem africana introduzida na cultura brasileira durante o processo de colonização.

É uma folha feminina, de èrò (apaziguamento), ligada ao elemento água. Utilizada em Omièrò (banho de folhas apaziguadoras), àgbo ìgbèrè (banhos compostos por diversos elementos de origem vegetal, animal e mineral, utilizado em iniciações) de iniciados dos Òrìsà Yèmoja e Òsún.


Em òògùn (medicinas) curativas e mágicas, é usado no combate à febre, dor de cabeça, início de derrame, sendo a folha a parte mais utilizada como chá e sumo. 


O Macassá,conhecida também como "cheiro do mundo",é uma folha que deve ser macerada com outras folhas cheirosas,é uma folha que jamais deve ser queimada.


Esta folha entra na junção de folhas para lavas os ojús e os búzios.




Nome Yorubá: Atopá Kun
Nome Popular: Arruda

Nome Cientifico: Ruta Graveolens L.

De origem do sul da Europa, foi introduzida há muito anos nas Américas, hoje encontrada em todo o território nacional. 

É uma folha feminina, de gún (excitação), ligada ao elemento fogo.


Acredita-se que está Ewé tem o poder de repelir e cortar o mau-olhado embasada em Rezas e benzimentos. Sua proteção pode ser estendida aos mais diversos casos.

Usada também em defumações, não se usa essa ewé para banhos.

Em òògùn (medicinas) curativas e mágicas, é usada como repelente de insetos e ratos, a planta não deve ser ingerida, pois é altamente tóxica; mulheres grávidas também não devem usá-la pois é abortiva; Causa confusão mental, convulsões e dores violentas nos intestinos. Seu uso deve ser restrito ao externo sob forma de cataplasmas para pernas varicosas, ou alívio de dores de ciática ( aplicar no local diretamente, passando antes óleo para não irritar a pele). Folhas frescas, dispostas sobre a testa, aliviam a dor de cabeça.


Excelente para lavar os animais domésticos, para acabar com as pulgas e é inofensiva aos bichos. É utilizada também para combater a sarna. Seus ramos atuam como repelente de ratos.

Efeitos colaterais: Se ingerida, pode provocar hemorragias internas.




Nome Yorubá: Ewéré
Nome Popular: Alecrim
Nome Cientifico: Rosmaninus officinalis


De origem Mediterrânea , foi introduzida há muito anos nas Américas, hoje encontrada em todo o território nacional.

É uma folha masculina, de èrò (apaziguamento), ligada ao elemento ar. Utilizada em Omièrò (banho de folhas apaziguadoras), àgbo ìgbèrè (banhos compostos por diversos elementos de origem vegetal, animal e mineral, utilizado em iniciações) de iniciados dos Òrìsà Òsóòsì e Obàtálá. 

Em òògùn (medicinas) curativas e mágicas, é ótimo como cardiotônico, estimulante, anti-reumático, resolve rapidamente dores de estômago e asias, restitui a energia dos cansados e estressados por muito esforço mental. Também é bom para tosses, bronquites, e problemas respiratórios.

Usado externamente é bom para limpar feridas, principalmente de diabéticos e pessoas que tem dificuldades de cicatrização. Os cardíacos podem usá-lo acompanhado de Sete Sangrias e Dente de Leão.

 O Alecrim , sob o domínio do Sol , é uma planta que ama o calor e a vida. Ele aquece e estimula o cérebro e o corpo.

Na culinária pode ser utilizado como tempero para carnes, peixes, massas e saladas.

Folhas sagradas 3


Partindo do pressuposto que todas as folhas são de Osaniyn, então começamos por ai, não é de costume dar laranja para o orixá, mas quando damos uma festa no candomblé não falta laranja, mas de qualquer forma seja ela de quem for que para mim deve ser de iyabá, pois tem perfume e a maioria das folhas que tem perfumes são de iyabás, como posso dizer se tem perfume, não deve ser folha quente, por isso podemos tomar banho de folha de laranjeira para atrair coisas boas bem como utilizar suas flores que tem cheiro impar. 
Somente estou dando minha opinião, pois se ouvi falar alguma coisa de folha de laranjeira no candomblé já esqueci, acredito nunca ter ouvido ou remotamente que a laranjeira era de Omolú, que também não deixa de ter sua verdade, vamos à laranja Bahia ou a própria pêra ácida, laranja lima, podem muito bem ser de Omolú como o abacaxi, mas de qualquer forma a laranjeira tem perfume e perfume esta ligado a atrativo, a água de laranjeira muito usada para Yemanjá.
A folha da laranjeira, realmente pertence a Omolú, seu uso como banho atrai boa sorte e afasta as pragas e purifica a áurea. 



Folhas sagradas 2


Nome Yorùbá = Ewé Kúkúndùnkú.
 Nome Popular = Folha de batata-doce.
 Nome Científico = Ipomoea batatas.

Ewé kúkúndùnkú é uma folha feminina, de èrò (apaziguamento), ligada ao elemento água e também ao elemento terra, nasce na água e também na terra. É uma folha de prosperidade e multiplicação. Por isso que a principal divindade ligada ao Àse desta folha é Òsúmarè - Divindade ligada tanto ao elemento água,quanto ao elemento terra, e uma das principais divindades yorùbá da prosperidade.A origem desta folha (planta) é as Américas, muito cultivada dês de épocas pré-coloniais no México e no Perú.
Kúkúndùnkú é uma folha de grande importância, tanto na liturgia yorùbá,onde é conhecida pelos nomes de òdùnkún, ànàmóyáyá, òdùnkún àdùnmó e èdunmùsí, quanto na liturgia dos Candomblés Jeji-Nàgó. É utilizada em Omièrò (banho de folhas apaziguadoras), àgbo ìgbèrè (banhos compostos por diversos elementos de origem vegetal, animal e mineral, utilizado em iniciações) de iniciados dos Òrìsà Òsúmarè, Nàná e Ìyèwá. 
Em òògùn (medicinas) curativas e mágicas e etc. Seus frutos, kúkúndùnkú funfun (batata-doce branca) e kúkúndùnkú pupa (batata-doce vermelha ou roxa) são utilizados em oferendas, a batata-doce vermelha em oferendas à Òsúmarè. São utilizados também em ebo (oferendas) para atingir a prosperidade. E quando utilizadas com um determinado ofò - encantamento, ―despertam Òsúmarè. A batata-doce branca é utilizada em oferendas a Yèmoja, Ògún e em algumas casas à Sàngó (Àyrá). Medicinalmente, a folha de batata-doce é utilizada cozida em casos de tumores e inflamações, sobretudo na boca e na garganta, aplicando-se em gargarejos.

Efun l’ebá lé k’ojúmon ó
Efun l’ebá lé k’ojúmon
Kúnkúndùnkú
Olórí ewé
Efun l’ebá lé k’ojúmon

Quando o dia nasce.
Quando o dia nasce.
Kúkúndùnkún
É a mestra das folhas.
Quando o dia nasce.



Nome Yorùbá = Tètèrègún, Tètè Egún, Tètèègúndò.
Nome Bantu = Mueki Rizanga.
Nomes Populares = Cana-do-brejo, Cana-de-macaco, Cana-do-mato, Sanguelavô, Sangolovô, Ubacaia.
Nome Científico = Costus spicatus.


Tètèrègún é uma folha nativa do Brasil, é encontrada em todo o território nacional e também e outros continentes.
Folha Gún (de exitação), Masculina, ligada ao elemento Ar.


É da regência de Obàtálá e Bàbá Egúngún.

Uma das folhas mais utilizadas dentro da Liturgia do Culto a Òrìsà no Brasil (Candomblé) e na Nigéria (Èsìn yorùbá). Folha de grande importância e fundamento, e isso se dão ao fato, de Tètèrègún ser capaz de proporcionar a Vida ou a Morte a alguém.
A mesma é utilizada em Iniciações (Igbèrè), na sacralização de elementos ritualísticos, em magias e medicinas = Oògùn, etc.
No Brasil, é uma das oito (8) principais folhas (ewé) que fazem parte da composição do Àgbo (mistura vegetal) que banha o Iniciado (Ìyàwó) no período de reclusão para seu Orixá. Representando a Morte (para a vida profana) e a Vida (nascimento para a vida religiosa). É também capaz de provocar o transe em omo Obàtálá (filhos de Oxalá), omo Sàngó (filhos de Xangô) e omo Ògún (filhos de Ògún).
É uma das principais folhas de Obàtálá (Oxalá), sendo utilizada em quase todos os ritos que se utilizam de folhas, para o Grande Rei do Pano Branco.
Medicinalmente a Cana-do-brejo é utiliza-da no combate a solitárias, vermes e principalmente nos casos de cálculos renais.


“Têtêrêgún òjò do m’pá
Têtêrêgún òjò wo bi wá”

Têtêrêgún é como a chuva que mata.
Têtêrêgún é como a chuva que dá vida.



Nome Yorùbá =Pèrègún.
Nomes Populares =Nativo, Pau d’água, Dracena, Coqueiro de Vênus.
Nome Científico =Dracaena fragrans.
Pèrègún, que simbolicamente significa alicerce, coluna. Na África, é considerada uma árvore sagrada, uma “divindade”, é de costume vê-la plantada em lugares sagrados para os òrìsà, junto ou próximo aos seus Ojúbo.
Em Òsogbo mesmo, encontramos muitos pèrègún plantados próximo ao Ojúbo Òsum (santuário de Oxum), divindade que tem a mesma como uma árvore sagrada dentro do seu culto e suas folhas, completamente essenciais ao mesmo.
Também é utilizado para demarcar onde começa os patrimônios campestres de cada membro de um mesmo clã. A origem desta planta é africana, porém, com a vinda de escravos africanos para o Brasil, na infeliz época do tráfico escravista, esta árvore difundisse em nosso país .É considerada a planta mais popular dentro das Casas de Candomblé (Culto Afro-brasileiro), possuindo uma utilização bastante variada, essencial e indispensável na composição do Àgbo (banho lustral e litúrgico composto de folhas e outros elementos ritualísticos), banhos, sacudimentos, medicinas, magias e etc. É uma folha que possui a regência de diversos irúnmolè como:
Èsù, Ògún, Òsányìn, Òsóòsì,Obalúayé e principalmente Òsun. É uma folha gún (de excitação).
Masculina e ligada ao elemento Terra.Sua principal ligação com Òsum se dá ao fato do acúmulo de água em seu caule. Não sendo a toa um dos nomes populares desta planta, PAU D”ÁGUA. Por isso, é uma planta que mesmo pertencendo ao elemento terra, possui grande ligação ao elemento água.Muitas medicinas são realizadas com o pèrègún, tanto para chamar e obter a sorte (àwúre oríire), quanto para agradar as feiticeiras (ìyónú ìyámi ).
Como folha gún, de excitação, tem o poder de despertar o transe, por isso é a primeira das utilizadas no
àgbo ìgbèrè (banho de iniciação):
“Pèrègún ní í pe irúnm olè
l’át’òde òrun w’áyé.

É Pèrègún que chama as
divindades do céu para a terra.

Na África, os àmì (assentamentos) Òsun, são colocados muitas vezes sob a copa desta árvore, no Brasil, isso acontece com osàmì Ògún(assentamentos de Ògún). O Pèrègún é também utilizado como cerca viva em torno do assentamento de Ògún em algumas casas de culto.Uma folha de grande utilização nos àgbo (banhos) de sacramento dos objetos litúrgicos de Ògún, Òsóòsì e Òsányìn.
Pèrègún é utilizado medicinalmente em banhos e chás para reumatismo.


Pèrègún alará gigùn o
Pèrègún alará gigùn
Oba o ni je o roro ókan
Pèrègún alará gigùn
Pèrègún gba agbára tuntun

Peregum, Você é dono de um corpo excitado.
Peregum, Dono de um corpo excitado.
O Rei que não deixa ter problema de coração.
Peregum, Dono de um corpo excitado.
Peregum que dá nova força (revigora).

Folhas sagradas 1

Nome Yorùbá = Ewé Akòko.
Nome Popular = Acocô.
Nome Científico = Newbouldia laevis.


Ewé Akòko é uma folha masculina, de gún (excitação), ligada ao elemento terra. Sua origem é africana, mas é uma árvore que muito vem sendo disseminada no Brasil, principalmente pelos africanos. É uma folha de prosperidade e multiplicação. De grande importância na liturgia dos Cultos Indígenas Africanos (Iorubá, Fom e Bantu).
É uma árvore abundante em terras africanas.


Na Nigéria, os Iorubás consideram-na uma arvore de prosperidade (dinheiro=Owó) e multiplicação (filhos=Omo). Os troncos desta árvore eram e são muito utilizados pelos Iorubás em feiras/mercados (lugar que gera o movimento de dinheiro), em forma de estacas e o comum é que os mesmos brotem, gerando outras arvores, por isso está associada à multiplicação (filhos) e a prosperidade (feira/dinheiro).

Está associada aos Òrìsà Èsù, Ògún, Òsanyìn, Egúngún e Oya.

Suas folhas representam o reconhecimento e a realeza. Pequenos galhos desta árvore são utilizados em cerimônias reais e de recebimento de títulos honoríficos na sociedade Iorubá. Os Iorubás falam: “Nenhum Rei (Oba) é considerado Rei, se em sua cabeça (Orí) não tiver levado Akòko”.
Em Iré, Cidade do Estado de Ògún, na Nigéria, onde o Culto ao Òrìsà Ògún é de grande força, o Ojúbo (elementos de culto) desta Divindade encontra-se sob a copa desta árvore, que muitas vezes é ornada com pano branco.

Entre os Jèjí, o Akòko é conhecido como Ahoho pelos Mahi e Hunmatin pelos Mina. É uma Huntingome/Jassu (Árvore Sagrada) e é o principal Atin-sa do Vòdún Gún. Os Mahi acreditam que galhos desta árvore devem ser levados junto ao corpo por pessoas que vão fazer viagens longas ou que ofereçam algum tipo de risco, o mesmo gera grande proteção aos que a possuem junto ao seu corpo. Isso se dá proveniente a regência de Gún nesta folha.

No Brasil, as Casas de Candomblé utilizam o Akòko em rituais de iniciação (Igbèrè), em obrigações de sete anos (Odún méjè Igbèrè) e na composição de banhos sacros (Àgbo), inclusive, em algumas casas, esta folha entra como uma das 16 principais folhas deste banho.

Esta folha por ser um símbolo de multiplicação, prosperidade e realeza, pode ser utilizada na liturgia de qualquer Òrìsà, principalmente os já mencionados.
Muitas pessoas confundem o Akòko com o Akosí (Polyscias guilfoylei), cuidado.


Ewé ófé gbogbo akoko 
Ewé ofé gbogbo akoko 
Awá li li awá oro 
Ewé ofé gbogbo akoko

Akoko,é a folha de todas as pessoas inteligentes 
Akoko é a folhas de todas as pessoas inteligentes
Nós temos , nós somos, riquezas e saúde 
 Akoko é a folha de todas as pessoas inteligentes



Nome Yorùbá = Àbámodá, Erú òdúndún, Kantí-kantí e Kóropòn.
Nomes Populares = Folha da fortu-na, fortuna, folha grossa, milagre de São Joaquim.
Nome Científico = Bryophyllum pin-natum.


Àbámoda é uma folha bastante conhecida e utilizada no culto a Òrìsà, Nkisi e Vodùn.
De origem asiática, foi introdu-zida há muito nas Américas, hoje en-contrada em todo o território nacio-nal. Uma planta de fácil cultivo, já que, brota com grande facilidade, principalmente em lugares e terras úmidas.
Muito confundida com a Folha da costa (Òdúndun) e com uma flor ornamental conhecida como Kalanchoe.

Mesmo a folha da fortuna (Àbámodá) sendo uma substituta da folha da costa, são duas folhas distintas.
Àbámoda é uma folha feminina, de Èrò (calma). Regida pelas divindades Èsù, Òrúnmìlà e Obàtálá. Com diversas utilizações, tanto medicinal, quanto litúrgica.

Seu nome (Àbámodá) significa: “O que você deseja, você faz”. Pelo seu uso em substituição ao Òdúndun, também é chamada de Erú Òdúndun – Escravo de Òdúndun.

Na Nigéria, mais precisamente em Ilé Ifè, Àbámodá faz parte de u-ma ritualística mistura de ervas que serve para banhar as estatuetas de Obàtálá e sua esposa Yèmowó, a-pós os sacrifícios rituais.
Como folha de Èsù, representa a multiplicação e a prosperidade, ca-paz de multiplicar qualquer Àse, tra-zer prosperidade, afastar coisas ne-fastas e trazer muitas realizações. Uma folha que não pode faltar no Àgbo que sacraliza o Yangí de Èsù.
É considerada por muitos Bàbálawo (Sacerdote de Òrúnmìlà) co-mo uma folha de Ifá e bastante utilizada dentro do culto ao mesmo.
Os Olóòsanyìn (Sacerdote de Òsanyìn) utilizam-se da mesma em oògùn (magias) para prosperidade, afastar a inveja e a obtenção de realizações.
Já os Onísegùn (Médicos herbalistas) a usam para a cura de doenças de pele, como feridas, furúnculos, úlceras e dermatoses em geral.
No Candomblé (Religião afro-brasileira), ela é utilizada em rituais de iniciação, através do Àgbo (preparado utilizado para banhar ou beber), na sacralização de objetos ritualísticos das divindades, para as-sentar “Èsù do Mercado”, para lavar os búzios (owó eyo) do oráculo e em muitas outras magias para prosperidade.
Medicinalmente a folha da for-tuna (àbámodá) funciona como diu-rético, combate encefalias, nevralgi-as, dores de dente, coqueluche e a-fecções das vias respiratórias. E também é bastante utilizada no combate a diabetes.

Pomba Gira – Rainha da Amarração de Amor











Pomba gira é a rainha da amarração de amor pois governa a força de atração sexual e magia amorosa, proporcionando harmonia e felicidade aos casais.

Muitos terreiros de umbanda ou candomblé realizam amarração amorosa com diversos tipos de entidades, mas certamente as mais eficazes são feitas na linha de Exú e Pombagira.


Pombagira, poderosa feiticeira trabalhando nas amarrações de amor

Obviamente, cada caso de amarração de amor deve ser avaliado pelo pai ou mãe de santo que saberá informar qual a Pomba Gira mais adequada a trabalhar.


O mais indicado é sempre fazer uma consulta ao Jogo de Búzios para avaliar seu caso pela perspectiva espiritual e saber quais são os trabalhos mais adequados a sua necessidade, investigando se não existe algum feitiço impedindo sua amarração amorosa de acontecer.

Pombagira adequada para sua amarração amorosa

Pombagira Cigana: geralmente trabalham com aqueles casos mais leves, onde o casal está se desentendendo mas não separou, ou separou a muito pouco tempo. Ideal para aqueles casais que não tiveram ainda um relacionamento e um dos parceiros faz a amarração de amor para chamar a atenção do outro, para impressionar e atrair sexualmente.
Pombagira 7 Saias, Pombagira Maria Mulambo, Pombagira Maria Padilha: pombagiras muito populares que trabalham muito bem nas amarrações de amor daqueles que estão com sérios problemas no relacionamento. Ideal para trabalhos que envolvem afastamento de rivais, quebra de laços amorosos com outra pessoa, etc, pois são entidades mensageiras de orixás guerreiras.
Amarração de Amor Poderosa com Pombagira e Exú

Pombagira na linha das Almas: Assim como a Pombagira da Calunga, Rosa Caveira, Dona Tata Caveira, etc. são pombagiras que trabalham na linha da almas e aceitam oferendas e sacrifícios em cemitérios. São excelentes para casos de extrema dificuldade para trazer o amor de volta, ou aqueles casos onde o casal já está separado por muitos meses ou até anos. As pombagiras com fundamento com as almas conseguem amarrar o coração mais gelado e ressucitar os amores que julgavamos mortos!
Pombagira Rainha: Pombagira que trabalha nas amarrações de amor daquelas pessoas que tem um escudo espiritual poderoso e são difíceis de serem amarradas, a exemplo de pessoas que são sacerdotes da umbanda ou candomblé, pessoas com o corpo fechado contra feitiços e macumbas em geral. São Pombagiras que só aceitam oferendas caras e sob condições bastante especiais.
Pombagira 7 estradas, Pombagira 7 encruzilhadas: Pombagiras que auxiliam nas amarrações amorosas daqueles casais que além de estarem separados moram em cidades distantes e raramente se veem. Essas pombagiras “correm” os caminhos e aproximam rapidamente o casal.
Nada impede que outras Pombagiras sejam indicadas em casos diferentes dos citados acima.





Pomba gira é a rainha da amarração de amor pois governa a força de atração sexual e magia amorosa, proporcionando harmonia e felicidade aos casais.

Muitos terreiros de umbanda ou candomblé realizam amarração amorosa com diversos tipos de entidades, mas certamente as mais eficazes são feitas na linha de Exú e Pombagira.


Pombagira, poderosa feiticeira trabalhando nas amarrações de amor

Obviamente, cada caso de amarração de amor deve ser avaliado pelo pai ou mãe de santo que saberá informar qual a Pomba Gira mais adequada a trabalhar.


O mais indicado é sempre fazer uma consulta ao Jogo de Búzios para avaliar seu caso pela perspectiva espiritual e saber quais são os trabalhos mais adequados a sua necessidade, investigando se não existe algum feitiço impedindo sua amarração amorosa de acontecer.

Pombagira adequada para sua amarração amorosa

Pombagira Cigana: geralmente trabalham com aqueles casos mais leves, onde o casal está se desentendendo mas não separou, ou separou a muito pouco tempo. Ideal para aqueles casais que não tiveram ainda um relacionamento e um dos parceiros faz a amarração de amor para chamar a atenção do outro, para impressionar e atrair sexualmente.
Pombagira 7 Saias, Pombagira Maria Mulambo, Pombagira Maria Padilha: pombagiras muito populares que trabalham muito bem nas amarrações de amor daqueles que estão com sérios problemas no relacionamento. Ideal para trabalhos que envolvem afastamento de rivais, quebra de laços amorosos com outra pessoa, etc, pois são entidades mensageiras de orixás guerreiras.
Amarração de Amor Poderosa com Pombagira e Exú

Pombagira na linha das Almas: Assim como a Pombagira da Calunga, Rosa Caveira, Dona Tata Caveira, etc. são pombagiras que trabalham na linha da almas e aceitam oferendas e sacrifícios em cemitérios. São excelentes para casos de extrema dificuldade para trazer o amor de volta, ou aqueles casos onde o casal já está separado por muitos meses ou até anos. As pombagiras com fundamento com as almas conseguem amarrar o coração mais gelado e ressucitar os amores que julgavamos mortos!
Pombagira Rainha: Pombagira que trabalha nas amarrações de amor daquelas pessoas que tem um escudo espiritual poderoso e são difíceis de serem amarradas, a exemplo de pessoas que são sacerdotes da umbanda ou candomblé, pessoas com o corpo fechado contra feitiços e macumbas em geral. São Pombagiras que só aceitam oferendas caras e sob condições bastante especiais.
Pombagira 7 estradas, Pombagira 7 encruzilhadas: Pombagiras que auxiliam nas amarrações amorosas daqueles casais que além de estarem separados moram em cidades distantes e raramente se veem. Essas pombagiras “correm” os caminhos e aproximam rapidamente o casal.
Nada impede que outras Pombagiras sejam indicadas em casos diferentes dos citados acima.


quarta-feira, 30 de abril de 2014



Se você está se sentindo cansado,triste,sem razão alguma para continuar,vivendo,lutando pelos seus objetivos.
Se tudo o que você planeja em sua vida dá errado,se és infeliz financeiramente,no amor ou na saúde...
Não perca tempo faça uma consulta hoje mesmo e saiba o que os Orixás podem fazer para mudar sua situação!!!
Aquele que não luta pelo destino que quer,terá de aceitar o destino que vier...
Mude sua sorte pra melhor com a ajuda dos orixás.


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sábado, 26 de abril de 2014

OFERENDAS AOS DEUSES YORUBÁS



IMPORTANTE : QUANDO FOR PREPARAR UMA "COMIDA DE SANTO", DEVERÁ FAZÊ-LO VESTIDA(O) DE BRANCO OU ROUPA CLARA, E DEIXAR SEMPRE UMA VELA BRANCA ACESA AO LADO DO FOGÃO.

Escolha um local que possa ficar deitado ou até mesmo ajoelhado de frente para a oferenda; comida de santo; que deverá já estar previamente preparada, colocar no chão na sua frente, acender uma vela branca de 7 dias, ou do seu orixá, colocar sua cabeça de frente, na mesma altura da oferenda de modo que o alto da sua cabeça, sua moleira astral, fique próxima da oferenda, dizendo o seguinte Orô/reza.

a ki corodun, mabosun, maborun
a ko fenin, xeras je xeras, ociló, ocidó
ekoman, ora (dizer o nome do seu orixá) euê.

Quando terminar esta reza, converse normalmente com seu orixá/anjo de guarda, fazendo seus pedidos. Após 3 dias, esta oferenda poderá ser "despachada", colocar em saco de lixo, que irá junto com o seu lixo comum.

Obs : Antes das Leis Ambientais, estas oferendas eram "despachadas" em água corrente, normalmente rios ou cachoeiras, porém como passou a ser crime, esta é a nova forma de fazê-lo, colaborando assim com a natureza, que é o próprio orixá.

OFERENDAS

Padê para Exú

Ingredientes:
- 01 pcte. de farinha de milho amarela
- 01 vidro de azeite de dendê
- 01 cebola grande
- 01 bife
- 03 charutos
- 01 caixas de fósforo
- 01 garrafa de aguardente
- 07 pimentas vermelhas

Modo de preparo: Em um alguidar coloque a farinha de milho e um pouco de dendê, com as mãos faça uma farofa bem fofa sempre mentalizando seu pedido. Corte a cebola em rodelas e refogue ligeiramente no dendê, faça o mesmo com o bife. Cubra o padê com as rodelas de cebola e no centro coloque o bife, enfeite com as sete pimentas. Ofereça a Exú o padê não esquecendo dos charutos e da aguardente.

Feijão para Ogum

Ingredientes:
- 500g. de feijão cavalo
- 01 cebola
- 01 vidro de dendê
- 07 camarões grandes

Modo de preparo: Cozinhe o feijão e tempere-o com cebola refogada no dendê, coloque em um alguidar e enfeite com os camarões fritos no dendê. Faça seus pedidos e ofereça a Ogum.

Amalá para Xangô

Ingredientes:
- 500gr. de quiabo
- 01 rabada cortada em doze pedaços
- 01 cebola
- 01 vidro de azeite de dendê
- 250g. de fubá branco

Modo de preparo: Cozinhe a rabada com cebola e dendê. Em uma panela separada faça um refogado de cebola dendê, separe 12 quiabos e corte o restante em rodelas bem tirinhas,
junte a rabada cozida .Com o fubá, faça uma polenta e com ela forre uma gamela, coloque o refogado e enfeite com os 12 quiabos enfiando-os no amalá de cabeça para baixo.

Frutas para Oxossi

Modo de preparo: Em um alguidar ou cesta coloque 7 tipos de frutas bem bonitas (exceto abacaxi, mimosa, limão) enfeite com folhas de goiaba e côco cortado em tirinhas.

Omolokum para Logunedé

Ingredientes:
- 500g. de feijão fradinho
- 500g. de milho
- 01 cebola
- 4 ovos
- azeite de oliva

Modo de Preparo: Coloque o feijão fradinho para cozinhar com cebola e azeite de oliva. Em outra panela cozinhe o milho. Depois do feijão fradinho cozido amasse-o bem até formar uma pasta. Em uma travessa coloque o omolokum (massa do feijão fradinho) de maneira que ocupe a metade da travessa e na outra metade coloque o milho cozido, regue com oliva e enfeite o omolokum com os quatro ovos cortados em quatro, e o milho enfeite com côco cortado em tirinhas.

Abacate para Ossaim

Ingredientes:
- 01 abacate
- 500g. de amendoim
- 250g. de açúcar
- fumo em corda
- 7 folhas de louro

Modo de preparo: Corte o abacate no meio e tire a semente, coloque as duas parte numa travessa com a polpa virada para cima. Numa panela misture o amendoim e o açúcar e mexa até derreter o açúcar, derrame essa mistura sobre o abacate. Enfeite com pedaços de fumo em corda e as 7 folhas de louro.

Serpente de Oxumarê

Ingredientes:
- 500g. de batata doce
- dendê
- Feijão fradinho

Modo de preparo: Depois de cozinhar a batata doce descasque regue com dendê e amasse-a até formar uma massa homogênea. Em um alguidar molde duas serpentes em forma de círculo, sendo que a cauda de uma encontre-se com a cabeça da outra. Com o feijão fradinho forme os olhos e enfeite o restante do corpo com alguns grãos de feijão fradinho (a seu critério), regue com dendê e ofereça ao orixá.

Omolokum para Oxum

Ingredientes:
- 500g. de feijão fradinho
- 01 cebola
- azeite de oliva
- 8 ovos

Modo de preparo: Cozinhe o feijão fradinho com cebola e azeite de oliva, depois de cozido amasse-o bem até formar uma pasta. Coloque um recipiente de louça enfeite com os 8 ovos cozidos cortados em quatro e regue com bastante oliva.

Acarajés para Oyá/Iansã

Ingredientes:
- 500g. de feijão fradinho
- 500g. de cebola
- 01 litro de azeite de dendê

Modo de preparo: Num processador (pode ser num pilão) triture o feijão fradinho, deixe de molho por meia hora e após descasque os feijões coloque o feijão no processador e vá adicionando a cebola cortada em pedaços. Bata até formar uma massa firme. Despeje numa tigela e bata a massa com uma colher de pau até formar bolhas, coloque sal a gosto.
Numa frigideira coloque o dendê e deixe esquentar bem, com a colher vá formando os bolinhos e fritando até dourar. Coloque-os num alguidar.

Moranga para Obá

Ingredientes:
- 01 moranga
- 500g. de camarão limpo
- um maço de língua de vaca
- 01 cebola
- dendê

Modo de preparo: Cozinhe a moranga inteira. Depois de cozida abra um circulo em cima da moranga, tire a tampa e as sementes. Corte a língua de vaca em tiras (como se corta couve), refogue com cebola, dendê e os camarões, coloque o refogado dentro da moranga e ofereça a Obá.

Farofa para Tempo/Iroko

Ingredientes:
- 500g. de farinha de mandioca torrada
- 01 vidro de mel
- 01 pepino

Modo de preparo: Coloque a farinha de mandioca num alguidar, vá colocando o mel e com as mãos faça uma farofa , corte o pepino em três partes no sentido longitudinal, coloque as fatias do pepino sobre a farofa de maneira que eles fique em pé, regue com mel.

Feijoada para Omolú

Ingredientes:
- 500g. de feijão preto
Ingredientes para feijoada
- dendê
- 01 cebola
- côco

Modo de preparo: Prepare uma feijoada normal, porém tempere-a com cebola e dendê, coloque a feijoada num alguidar e enfeite com côco cortado em tirinhas.

Pipoca para Obaluaiye

Ingredientes:
- 300g. de milho pipoca
- 01 bisteca de porco
- dendê
- côco
- areia de praia/na falta areia fina de construção peneirada.

Modo de preparo: Em uma panela ou pipoqueira, aqueça bem a areia da praia, coloque o milho pipoca e estoure normalmente, Coloque num alguidar. Frite a bisteca no dendê e coloque sobre a pipoca, enfeite com côco cortado em tirinhas.

Manjar para Yemanjá

Ingredientes:
- 250g. de creme de arroz
- 01 pescada inteira
- azeite de oliva

Modo de preparo: Faça um mingau com o creme de arroz e água e uma pitada de sal. Limpe a pescada e asse-a na oliva. Coloque o mingau numa travessa de louça deixe esfriar e coloque a pescada assada sobre o manjar, regue com oliva.

Ebô para Nanã

Ingredientes:
- 500g. de quirerinha branca
- 01 côco
- azeite de oliva

Modo de preparo: Cozinhe a quirerinha com bastante água para que ela fique meio "papa", tempere com oliva, coloque em uma tigela de louça, descasque , rale o côco com ele cubra a quirerinha.

Ebô para Oxalá

Ingredientes:
- 500g. de canjica branca
- 01 cacho de uva itália (uva branca)
- Azeite de oliva.

Modo de preparo: Cozinhe a canjica, coloque numa tigela branca, tempere com oliva mel e um pouco de açúcar, enfeite com o cacho de uva

Amarração Amorosa:




Amarração de Amor feita diretamente com a Pombagira

Desejar estar com o amor de sua vida é natural e a decepção deste amor não ser correspondido pode ser resolvida com uma amarração amorosa poderosa.

Muitas pessoas enviam emails pedindo ajuda desesperada para amarrar aquela pessoa que simplesmente deu as costas e foi embora, sem explicação depois de juras loucas de amor.

Os casos mais impressionantes de pessoas que estavam vivendo o romance dos sonhos e de repente acordam no dia seguinte com o amado(a) dizendo adeus, quando diz!

Não importa a situação, ninguém quer sofrer por amor não correspondido. E para quê ficar sofrendo se você pode mudar agora mesmo essa situação e amarrar essa pessoa no seu coração?

Pare de sofrer e tome uma atitude para ser feliz o resto da vida! Ficar a procura de soluções sem tomar nenhuma atitude não leva a lugar nenhum!

Quantas vezes você pensou na solução para esse problema e nunca tomou um atitude que realmente fizesse sentido e desse um novo rumo a tudo que você vem passando?


Relacionamentos que não firmam, muitos anos de namoro, amarração amorosa resolve

Para ser feliz no amor é preciso de coragem, atitude! É necessário ter uma atitude que faça as coisas acontecerem! Ou então você vai assistir a felicidade alheia e nunca ter o gostinho de viver o grande amor de sua vida.

Quer ser o senhor do seu destino e mudar sua vida com a ajuda das Pombagiras e Exús? Me procure e eu ajudo você a transformar seus caminhos!

O que acontece e como é feito o trabalho de Amarração Amorosa?
A ”Amarração Amorosa” ou “Amarração de Amor” é um ritual que existe dentro dos cultos afro-brasileiros, do candomblé e umbanda, que consiste em uma série de oferendas para Pombagiras e Exús, entidades mensageiras responsáveis pelas ligações amorosas, entre outras funções.

A “Amarração Amorosa” tem a função de ligar duas pessoas espiritualmente e envolvê-las com amor, formando um laço, um vínculo de paixão entre elas, proporcionado pela influência de Exús e Pombagiras.


Amor espiritual proporcionado pela Amarração Amorosa

Com a amarração amorosa uma série de rituais são cumpridos respeitando as regras da umbanda, onde não colocamos despachos em ruas, poluíndo cidades.

Nossos trabalhos espirituais respeitam a ética da umbanda, a privacidade para realização dos trabalhos espirituais dentro de local apropriado, e faz questão de manter o anonimato e sigilo dos nossos clientes.

Na “Amarração Amorosa” uma série de oferendas são servidas em horários e dias alternados, cada uma com propósitos diferenciados, de acordo com a lógica e fundamentos dos rituais da umbanda, e respeita um período total de 7 dias para a realização completa do trabalho.

Diferentes ingredientes e procedimentos são executados ao longo destes 7 dias, de acordo com as necessidades de cada caso, fazendo-se necessária a presença de um Pai ou uma mãe-de-santo para cumprir todos os rituais de amarração amorosa corretamente.

A amarração amorosa é um ritual baseado na união e no amor de duas pessoas que devem juntar-se no plano espiritual a pedido do quem encomenda a amarração.

A amarração amorosa espiritual é em outras palavras, uma prece, um pedido, uma oferenda, um sacrifício por amor. A garantia é de louvor aos deuses responsáveis pelo amor, pois eles decidem a direção que as coisas tomam nos caminhos surpreendentes do amor.

Podemos com as oferendas e rituais, louvar os deuses e reverenciá-los e esperar que eles sejam misericordiosos conosco e nos concedam a graça que estamos pedindo.

Amarração Amorosa funciona para todo mundo?

“Amarração de Amor” funciona para todo mundo?

À princípio, se não houver demanda, trabalho feito ou qualquer sorte de feitiços enviados contra a pessoa ou contra o seu amado, nada pode impedir uma amarração amorosa de funcionar.

Mesmo o amado(a) sendo de outra religião, a amarração de amor funciona pois atua no espírito daquele que foi enviado o feitiço, não importando sua vontade, e sim a vontade de suas entidades, que sabem o que é melhor para seus filhos.
A UTILIZAÇÃO DA CABAÇA RITUALÍSTICA

A cabaça é um fruto vegetal com larga utilização nos terreiros de culto afro. É o fruto da cabaceira. Inteira, é denominada cabaça; cortada, é cuia ou coité; e as maiorias são denominadas cumbucas.


Nos rituais, sua utilização é ampla, tomando nomes diferentes de acordo com o seu uso, ou pela forma como é cortada. A cabaça inteira é denominada Àkèrègbè, (pronúncia correta ÁKÊRÊBÊ - nome com o qual se chama a cabaça inteira) e a cortada em forma de cuia toma o nome de Ìgbá (pronúncia correta IBÁ — cabaça cortada em forma de cuia. ÌGBÀ = assentamento de Orixá; panela onde se guardam os objetos sagrados dos deuses) cortada em forma de prato é o Ìgbáje (pronúncia correta IBAJÉ — cabaça cortada em forma de prato. Recipiente para a comida), Cortada acima do meio, forma uma vasilha com tampa, tomando o nome de Ìgbase (pronúncia correta IBAXÉ — Cabaça cortada acima do meio, formando uma vasilha com tampa; por isso recebe o nome de Ìgbase, ou cuia do Àse, “pronúncia correta AXÉ — é a força vital e sagrada que está presente em todas as coisas que a natureza produz; grande frente de poder que é mantida, ampliada e renovada por meio dos ritos que se processam nos rituais afro. Axé significa “que assim seja”, ou “que Deus permita que isto aconteça”. É uma palavra sagrada tão importante quanto Amém, Assim Seja, Aleluia e tantas outras.” e é utilizadas para colocar os símbolos do poder após a obrigação de sete anos de um Iyawo, como a tesoura, navalha, búzios, contas, folhas, etc.)

Cabaças minúsculas são colocadas no Sàsàrà (pronúncia correta XAXARÁ — cetro ritual de palha da Costa, ele expulsa a peste e o mal.) de Omolu como depósito de seus remédios. No Ógó (pronúncia correta ÓGÓ - um pênis de madeira, com búzios pendurados simbolizando o sêmen. Outros dizem que o ÓGÓ é um bastão com cabaças, representando o sexo masculino)de Esu, uma representação do falo masculino, as cabaças representam os testículos. Usa-se uma das partes da cabaça cortada ao meio, e colocada na cabeça das pessoas a serem iniciadas e que não podem ser raspadas por serem Àbìkú, para nela serem feitas às obrigações necessárias.

Com o corte ao comprido, torna-se uma vasilha com um cabo, chamada de cuia do Ìpàdé (pronúncia correta IPÁDÊ — cerimônia de Èsù.) e serve para colher o material de oferecimento ou para colher as águas do banho de folhas maceradas. Inteira e revestida de uma rede de malha será o Agbè (pronúncia correta ABÉ — Cabaça inteira e revestida de uma rede de malha, usada como instrumento musical) usado pelos Ogans, durante os toques e cânticos.

Uma cabaça com o pescoço comprido em forma de chocalho é agitada com as suas sementes, fazendo assim o som do Séré (pronúncia correta XÉRÉ — forma reduzida de Sèkèrè — (pronúncia correta XÉKÉRÉ — chocalho feito de cabaça alongada, que ao ser agitado com as sementes da cabaça lembra o som da chuva caindo. Instrumento por excelência de Sàngó), A cabaça inteira em tamanho grande substitui nos ritos de Àsèsè,(pronúncia correta AXÊXÊ — ritual fúnebre) a cabeça de uma pessoa que morreu e que por alguns fatores não é possível realizar as obrigações de tirar o Òsu (pronúncia correta ÔXÚ — é uma massa feita de diversos elementos, tem um formato cônico e é colocado no alto e centro da cabeça, exatamente onde foi feito o pequeno corte (O GBÉRÉ) no momento do feitio do santo. A partir daí, a iniciada(o) poderá ser chamada(o) ADÓSU).Por fim, pode ser lembrado que a cabaça cortada em forma de vasilha com tampa éconhecida como Ìgbádù, (pronúncia correta IBÁDÚ a cabaça da existência e contém os símbolos dos quatro principais Odus,(caminho, destino)ÉjìOgbèÒyekú MéjìÌwòri MéjìÒdí Méjì.


Axé a todos

As três nações do Candomblé.



As Três Nações
JEJE « KETU « ANGOLA
Dos muitos grupos de escravos vindo para o Brasil,
03(três) categorias ou nações se destacaram:
Negros Fons ou Nação Jeje

Negros Yorubás ou Nação Ketu

Negros Bantos ou Nação Angola

Cada uma dessas 03 (três) nações tem dialeto e ritualística própria. Mas,
houve uma grande coligação entre os deuses adorados nessas 03 (três) nações, por exemplo:
Na Nação Jeje os deuses são chamados de Voduns

Na Nação Ketu, de Orixás

Na Nação de Angola, de Inkices

NAÇÃO JEJE

A palavra JEJE vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro.

Portanto, não existe e nunca existiu nenhuma nação Jeje, em termos políticos.
O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindoda região de Dahomé e pelos povos mahins.
Jeje era o nome dado de forma perjurativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savê" que era o lugar onde se cultuava Nanã.
Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons).
O Abomei ficava no oeste, enquanto Axantis era a tribo do norte.
Todas essas tribos eram de povos Jeje.
Os povos Jejes se enumeravam em muitas tribos e idiomas, como:

Axantis Gans Agonis Popós Crus, dentre outros.

Portanto, teríamos dezenas de idiomas para uma tribo só, ou seja, todas eram Jeje, o que foge evidentemente às leis da lingüística - muitas tribos falando diversos idiomas, dialetos e cultuando os mesmos Voduns.
As diferenças vinham, por exemplo, dos Minas - Gans ou Agonis,Popós que falavam a língua das Tobosses, que a meu ver, existe uma grande confusão com essa língua.
Os primeiros negros Jeje chegados ao Brasil entraram por São Luís do Maranhão
e de São Luís desceram para Salvador, Bahia e de lá para Cachoeira e São Félix.
Também ali, há uma grande concentração de povos Jeje. Além de São Luís (Maranhão), Salvador e Cachoeira e São Félix (Bahia), o Amazonas e bem mais tarde o Rio de Janeiro, foram lugares aonde encontram-se evidências desta cultura.

Os Voduns:Segue alguns nomes dos Deuses Voduns:

*Ayzan - Vodun da nata da terra
*Sogbô - Vodun do trovão da família de Heviosso
*Aguê - Vodun da folhagem
*Loko - Vodun do tempo

Os vodun-ses da família de Dan são chamados de Megitó, enquanto que da família de Kaviuno, do sexo masculino, são chamados de Doté; e do sexo feminino, de Doné.

Os cumprimentos ou pedidos de bençãos entre os iniciados da família de Dan seria
“Megitó Benoí?” Resposta: “Benoí”; e aos iniciados da família Kaviuno, ou seja, Doté e Doné seria “Doté Ao?” Resposta: "Aótin".

O termo usado "Okolofé", cuja resposta é "Olorun Kolofé" vem da fusão das Nações de Jeje e de Ketu.

Muitos Voduns Jeje são originários de Ajudá. Porém, o culto desses voduns só cresceram no antigo Dahomé.
Muitos desses Voduns não se fundiram com os orixás nagos e desapareceram totalmente.
O culto da serpente Dãng-bi é um exemplo, pois ele nasceu em Ajudá, foi para o Dahomé, atravessou o Atlântico e foi até as Antilhas.

Quanto a classificação dos Voduns Jeje, por exemplo, no Jeje Mahin tem-se a classificação do povo da terra, ou os voduns Caviunos, que seriam os voduns Azanssu, Nanã e Becém.
Temos, também, o vodun chamado Ayzain que vem da nata da terra. Este é um vodun que nasce em cima da terra.
É o vodun protetor da Azan, onde Azan quer dizer "esteira", em Jeje. Achamos em outro dialeto Jeje, o dialeto Gans-Crus, também o termo Zenin ou Azeni ou Zani e ainda o Zoklé. Ainda sobre os voduns da terra encontramos Loko.
Ele apesar de estar ligado também aos astros e a família de Heviosso, também está na família Caviuno, porque Loko é árvore sagrada; é a gameleira branca, que é uma árvore muito importante na nação Jeje. Seus filhos são chamados de Lokoses.

Ague, Azaká é também um vodun Caviuno. A família Heviosso é encabeçada por Badë, Acorumbé, também filho de Sogbô, chamado de Runhó. Mawu-Lissá seria o orixá Oxalá dos yorubás. Sogbô também tem particularidade com o Orixá em Yorubá, Xangô, e ainda com o filho mais velho do Deus do trovão que seria Averekete, que é filho de Ague e irmão de Anaite. Anaite seria uma outra família que viria da família de Aziri, pois são as Aziris ou Tobosses que viriam a ser as Yabás dos Yorubás, achamos assim Aziritobosse.

,A palavra Ewe-Fon, por exemplo, a casa de candomblé da nação Jeje chama-se
Kwe = "casa". A casa matricial em Cachoeira e São Félix chama-se Kwe Ceja Undé.
Toda casa Jeje tem que ser situada afastada das ruas, dentro de florestas, onde exista espaço com árvores sagradas e rios. Depende das matas, das cachoeiras e depende de animais, porque o Jeje também tem a ver com os animais. Existem até cultos com os animais tais como, o leopardo, crocodilo, pantera, gavião e elefante que são identificados com os voduns. Então, este espaço sagrado, este grande sítio, esta grande fazenda onde fica o Kwe chama-se Runpame, que quer dizer "fazenda" na língua Ewe-Fon. Sendo assim, a casa chama-se Kwe e o local onde fica situado o candomblé, Runpame. No Maranhão predomina o culto às divindades como Azoanador e Tobosses e vários Voduns onde a "sacerdotisa" é chamada Noche e o cargo masculino, Toivoduno.

Histórico - no Brasil: "Kwe Ceja Undé", esta casa , é chamada em Cachoeira de "Roça de Baixo" foi fundada por escravos como Manoel Ventura, Tixerem, Zé do Brechó e Ludovina Pessoa.Ludovina Pessoa era esposa de Manoel Ventura, que no caso africano é o dono da terra. Eles eram donos do sítio e foram os fundadores da Kwe Ceja Undé. Essa Kwe ainda seria chamada de Pozerren, que vem de Kipó, "pantera".

A roça de cima que também é em Cachoeira é oriunda do Jeje Dahomé, ou seja, uma outra forma de Jeje. Estou falando do Mahin, que era comandada por Sinhá Romana que vinha a ser "Irmã de santo" de Ludovina Pessoa (esta última mais tarde assumiria o cargo de Gaiacú na Kwe de Boa Ventura). Mas, pela ordem temos Manoel Ventura, que seria o fundador, depois viria Sinhá Pararase, Sinhá Balle e atualmente Gamo Loko-se.
O Kwe Ceja Undé encontra-se em controvérsia, ou seja, Gamo Loko-se é escolhida por Sinhá Pararase para ser a verdadeira herdeira do trono e Gaiacú Agué-se, que seria Elisa Gonçalves de Souza, vem a ser a dona da terra atualmente.
Ela pertence a família Gonçalves, os donos da terra. Assim, temos os fundadores da Kwe Ceja Undé.

NoRio de Janeiro, saindo de Cachoeira , Tatá Fomutinho deu obrigação com Maria Angorense, conhecida como Kisinbi Kisinbi.

Os Cargos: Os demais cargos são os mais importantes na hierarquia

Babalawo:Um Babalawo, ou Pai dos segredos (awô) é muito respeitado pela cultura yorubá.O Babalawo, como o nome diz, é o conhecedor de todos os mistérios e segredos no culto à Orunmilá, sendo portanto sacerdote de ifá. Somente o Babalawo pode manipular o Rosário de ifá que em yorubá recebe o nome de opele-ifá e em ewe, língua da cultura fon ou Jeje tem o nome de agú-magá. Ainda na cultura Jeje, ifá é chamado de Vodun-fá ou Deus do destino e o Babalawo é denominado de Bokunó.

Ogan: Os cargos de Ogan na nação Jeje são assim classificados: Pejigan que é o primeiro Ogan da casa Jeje. A palavra Pejigan quer dizer “Senhor que zela pelo altar sagrado”, porque Peji = "altar sagrado" e Gan = "senhor". O segundo é o Runtó que é o tocador do atabaque Run, porque na verdade os atabaques Run, Runpi e Lé são Jeje.
No Ketu, os atabaques são chamados de Ilú. Há também outros Ogans como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrow, Arrontodé, etc.

A Nação Jeje é muito particular em suas propriedades. É uma nação que vive de forma independente em seus cultos e tradições de raízes profundas em solo africano e trazida de forma fiel pelos negros ao Brasil.

AJOIÉ E EKEDI:A palavra “ajoié” é correspondente feminino de ogan pois, a palavra ekedi, ou ekejí, vem do dialeto ewe, falado pelos negros fons ou Jeje.Portanto, o correspondente yorubá de ekedi é ajoié, onde a palavra ajoié significa“mãe que o orixá escolheu e confirmou”.Assim como os demais oloyés,
uma ajoié tem o direito a uma cadeira no barracão.
Deve ser sempre chamada de “mãe”, por todos os componentes da casa de orixá, devendo-se trocar com ela pedidos de bençãos. Os comportamentos determinados para os ogans devem ser seguidos pelas ajoiés.Em dias de festa, uma ajoié deverá vestir-se com seus trajes rituais, seus fios de contas, um ojá na cabeça e trazendo no ombro sua inseparável toalha, sua principal ferramenta de trabalho no barracão e também símbolo do óyé, ou cargo que ocupa.
A toalha de uma ajoié destina-se, entre outras coisas, a enxugar o rosto dos omo-orixás manifestados. Uma ajoié ainda é responsável pela arrumação e organização das roupas que vestirão os omo-orixás nos dias de festas, como também, pelos ojás que enfeitarão várias partes do barracão nestes dias.
Mas, a tarefa de uma ajoié não se restringe apenas a cuidar dos orixás, roupas e outras coisas. Uma ajoié também é porta-voz do orixá em terra.
É ela que em muitas das vezes transmite ao Babalorixá ou Yalorixá o recado deixado pelo próprio orixá da casa.
No Candomblé do Engenho Velho ou Casa Branca, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Gantois, de "Iyárobá". Já na Nação de Angola, é chamada de "makota de angúzo".
Mas, como relatei anteriormente, "ekedi" é nome de origem Jeje mas, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil, seja qual for a Nação.

ABIYAN:Dentro dos cultos afros-brasileiros existe uma categoria de pessoas que são classificadas de Abiyans.
A palavra Abiyan quer dizer:
Abi= "aquele que" e An= seria uma contração de "Onã", que quer dizer “caminho”.
As duas palavras aglutinadas formaram o termo Abiyan, que quer dizer “aquele que começa”, “um novo caminho”. O Abiyan é uma pessoa que está começando um novo caminho, uma nova vida espiritual.

O Abiyan também pode ter fios de contas lavados, obrigação de bori e, até em alguns casos, ter orixá assentado.

O Abiyan é um pré-iniciado e não um simples frequentador, como muitas das vezes é classificado.Pode desempenhar várias atividades dentro de um terreiro, como por exemplo, varrer, ajudar na limpeza, ajudar nos cafés da manhã e almoços comunitários realizados em dias de festas de orixá, lavar louças, ajudar na decoração do barracão, enfim, o Abiyan pode desempenhar várias tarefas sem maior envolvimento religioso.

O período de Abiyan é de muita importância pois, é nesse período que o recém-chegado no Candomblé passa a observar o comportamento e a conviver com os já iniciados.

Existem pessoas que passaram por um longo período sendo Abiyan, antes de se iniciarem no Candomblé. Portanto, vale ressaltar a importância deste período, ou seja, Abiyan e dizer que o frequentador em yorubá, chama-se Lemó-mú.

Dialeto ewe

Algumas Palavras mais utilizadas

*esin = água
*atinçá = árvore
*agrusa = porco
*kpo = pote
*zó ou izó = fogo
*avun = cachorro
*nivu = bezerro
*bakuxé = parto de barro
*kuentó = kuentó
*yan = fio de contas
*vodun-se = filho do vodun ou iniciados da Nação Jeje
*yawo = filho do vodun ou iniciados da Nação Ketu
*muzenza = filho do vodun ou iniciados da Nação Angola
*tó = banho
*zandro = cerimônia Jeje
*sidagã = auxiliar da Dagã na Cerimônia a Legba
*zerrin = ritual fúnebre Jeje
*sarapocã = cerimônia feita 07(sete) dias antes da festa pública de apresentação do(a) iniciado(a) no Jeje
*sabaji = quarto sagrado onde fica os assentos dos Voduns
*runjebe = colar de contas usado após 07(sete) anos de iniciação
*runbono = primeiro filho iniciado na Casa Jeje
*rundeme = quarto onde fica os Voduns
*ronco = quarto sagrado de iniciação
*bejereçu = cerimônia de matança






NAÇÃO KETU
O culto dos orixás remonta de muitos séculos, talvez sendo um dos mais antigos cultos religiosos de toda história da humanidade.
O objetivo principal deste culto é o equilíbrio entre o ser humano e a divindade aí chamada de orixá.
A religião de orixá tem por base ensinamentos que são passados de geração a geração de forma oral.
Basicamente este culto está assim organizado:

Olorun - Senhor Supremo ou Deus Todo Poderoso.
Olodumare – Senhor do Destino .
Orunmilá – Divindade da Sabedoria (Senhor do Oráculo de Ifá)
Orixá – Divindade de Comunicação entre Olodumare e os homens, também chamado de elegun, onde a palavra elegun quer dizer
"aquele que pode ser possuído pelo Orixá".
Egungun – Espíritos dos Ancestrais

Os mitos são muito importantes no culto dos orixás, pois é através deles que encontramos explicações plausíveis para determinados ritos.

O MITO DA CRIAÇÃO Yorubá: Olodumaré enviou Oxalá para que criasse o mundo. A ele foi confiado um saco de areia, uma galinha com 5 (cinco) dedos e um camaleão.
A areia deveria ser jogada no oceano e a galinha posta em cima para que ciscasse e fizesse aparecer a terra. Por último, colocaria o camaleão para saber se a terra estava firme.

Oxalá foi avisado para fazer uma oferenda à Exu antes de sair para cumprir sua missão. Por ser um orixá funfun, Oxalá se achava acima de todos e, sendo assim, negligenciou a oferenda à Exu. Descontente, Exu resolveu vingar-se de Oxalá, fazendo-o sentir muita sede. Não tendo outra alternativa, Oxalá furou com seu opasoro o tronco de uma palmeira. Dela escorreu um líquido refrescante que era o vinho de Palma. Com o vinho, ele saciou sua sede, embriagou-se e acabou dormindo.

Olodumaré, vendo que Oxalá não havia cumprido a sua tarefa, enviou Oduduwa para verificar o ocorrido. Ao retornar e avisar que Oxalá estava embriagado, Oduduwa cumpriu sua tarefa e os outros orixás vieram se reunir a ele, descendo dos céus, graças a uma corrente que ainda se podia ver no Bosque de Olose.

Apesar do erro cometido, uma nova chance foi dada à Oxalá: a honra de criar os homens. Entretanto, incorrigível, embriagou-se novamente e começou a fabricar anões, corcundas, albinos e toda espécie de monstros.Oduduwa interveio novamente. Acabou com os monstros gerados por Oxalá e criou homens sadios e vigorosos, que foram insuflados com a vida por Olodumaré.

Esta situação provocou uma guerra entre Oduduwa e Oxalá. O último, Oxalá, foi então derrotado e Oduduwa tornou-se o primeiro Oba Oni Ifé ou "O primeiro Rei de Ifé".


Cargos (postos) ocupados em um Ilê Axé

Olóyès , Ogãns e Àjòiès

Iyalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai de Santo, é o posto mais elevado do ILê; tem a função de iniciar e completar o ato de iniciação dos olorixás.
Iyaegbé/Babaegbé: É a segunda pessoa do axé. Conselheira, responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia. Posto paralelo ao da Iyalorixá ou Babalorixá.
Iyalaxé: Mãe do axé, a que distribui o axé. É quem escolhe os Oloyes de acordo com as determinações superiores.
Iyakekere: Mãe pequena do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos no Ilê.
Ojubonã: É a mãe criadeira.
Iyamoro: Responsável pelo Ipadê de Exú. Junto com a Agimuda, Agba e Igèna.
Iyaefun/Babaefun: Responsável pela pintura dos Iyawos.
Iyadagan: Auxilia a Iyamoro e vice-versa. Também possui sub-postos Otun-Dagan e Osi-dagan.
Iyabassé: Responsável no preparo dos alimentos sagrados. Todos Olorixás podem auxilia-la, sendo ela a única responsável por qualquer falha eventual.
Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando. E usa toalha de Orixá no ombro.
Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos em obrigações de "cantar folhas". Geralmente filhas de Oxun.
Aiybá: Bate o ejé em grandes obrigações. Tem sub-posto Otun e Osi.
Ològun: Cargo masculino, despacha aos Ebós das grandes obrigações, a preferência é para os filhos de Ogun, depois Odé e Oluwaiyê.
Oloya: Cargo feminino, despacha os Ebós das grandes obrigações, na falta de Ològun. São filhas de Oya.
Mayê: Mexe com as coisas mais secretas do Axé, ligadas a iniciação do Adoxú.
Agbeni Oyê: Posto paralelo a Mayê, divide a mesma causa.
Oyê: Se relaciona com a Yaefun/Babaefun; ou seja, coisas de AWO para iniciação.
Olopondá: Grande responsabilidade na inicição, no âmbito altamente secreto.
Iyalabaké: Responsável pela alimentação do iniciado, enquanto o mesmo se encontrar de obrigação.
Kólàbá: Responsável pelo Làbá, simbolo de Xângo.
Agimuda: Relação com o Ipadê de Exú. Aquela que carrega a espada. Titulo feminino usado no culto de Oya e Geledé.
Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
Iyasíhà Aiyabá é quem segura o estandarte de Oxalá.
Omolàra: Posto de confiança.
Sarapegbé: Mensageiro de coisas civis e de awo.
Akòwé Ilê Xangô: É a Secretária da casa de Xângo. Zelo, Orô e compras.
Babalossayn: Responsável pela colheita das folhas. Cargo de extrema importância.

Axogun: Responsável pelos sacrifícios. Traz axé de Ogun. Trabalha em conjunto com Iyalorixá/Babalorixá, Oloyês e Ogans. Não pode errar. Responsável direto pelos sacrifícios do ínicio ao fim do ato. Soberano nestas obrigações, é quem se comunica com o Orixá para quem se destina a obrigação, transmitindo à Iyalaxé as respostas e mandamentos. Deve ser chamado de Pai. E também possui sub-posto Otun e Osi.
OgaláTebessê: Dono dos toques, cânticos e danças. Trabalha em conjunto com o Alagbê, possui sub-posto Otun e Osi.
Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos Ilùs, os instrumentos musicais sagrados. Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a ALVORADA mais ou menos 40 min. Se um autoridade de outro Axé chegar ao Ilê, o Alagbê, tem de lhe prestar as devidas homenagens "dobrar o Ilù" oferecer até sua própria cadeira. Também possui sub-posto Otun e Osi.
Alagbá: Ambito civil do Axé.
Àjòiè: Camareira do Orixá. Ekédi.
Ojuoba: Posto de honra no Ilê Xangô e possui sub-posto Otun e Osi.
Teololá: Aquela que acompanha os Obas de Xangô.
Sobalóju: Título masculino e feminino. Sendo o mais importante e atraente, o preferido do rei.
Mawo: Grande confiança.
Balógun: Título ligado ao Ilê Ogun.
Alagada: Ogan que cuida das ferramentas de Ogun.
Balóde: Ogan de Odé.
Aficodé: Chefe do Aramefá (6 corpos) ligado ao Ilê Odé.
Ypery: Ogan ou Àjòiè de Odé
Alajopa: Pessoa de Odé, que leva a caça para ele.
Alugbin: Ogan de Oxalufan e Oxaguian que toca o Ilù dedicado a Oxalá.
Assogbá: Ogan ligado ao Ilê Omolú e cultos de Obaluaiye, Nanã, Egun e Exú.
Alabawy: Pessoa que trabalha na área jurídica e que cuida dos interesses civis do Axé.
Leyn: Pessoa do Ogun ou Odé, que zela Ogun.
Alagbede: Pessoa que trabalha no ramo de ferro e metais e forja as ferramentas do Axé.
Elémòsó: Ogan ou Àjòiè de Oxaguian, ligados ao Ilê Oxalá.
Gymu: Àjòiè de Omolu, que cuida de tudo que se relaciona a Omolu, Nanã e Ossany.
Kaweó: Ligado ao Ilê Ossaiyn.
Ogòtún: Ligado ao Ilê Oxun.
Oba Odofin: Ligado ao Ilê Oxalá.
Iwin Dunse: Ligado ao Ilê Oxalá.
Apokan: Ligado ao Ilê Omolú.
Abogun: Ogan que cultua Ogun.

Veja algumas das palavras mais utilizadas no Candomblé.

Animais
Corpo Humano
Abô e Oubikó = carneiro

Coquém e Sacuê = galinha d'angola.

Adié = galinha.

Uabaodié = galinha, galo.

Malu = boi.

Aban-malu = vaca.

Ifé e Olofu = gato.

Akokorô = galo.

Pekeié e Apepeié = pato.

Exie atabexi = cavalo.

Patapá = burro.

Ajaú e Adiaia = cachorro

Eran e Abô = carneiro.

Aledá e Ledé = porco.

Agutan = ovelha.

Euré = cabra.

Taleu-taleu = peru.

Ajapá e Logozé = cágado.

Adjiniju = elefante.

Ouê-êyá = rabo grande.

Koji = leão.

Zamba = elefante.

Xenimi e xenifidam = sapo.

Abô-agutam = ovelha.

Oguri = peixe.

Eiyele = pombo.

Alodé = periquito.

Ohá e Dudô = macaco.
Ará = corpo.

Ory = cabeça.

Ipakó = nuca.

Etu = orelha.

Imum = nariz.

Iban = queixo.

Irun = cabelo.

Irun-ban = barba e bigode.

Efin = dente.

Eeté = lábios.

Apá = braço.

Qué = mão.

Esse e Alessé = pé.

Itankó = coxas.

Idi-cu = ânus.

Kitaba e Ebeu = vagina.

Éepã = testículo.

Ogungum = osso.

Enum = boca.

Erã e Ancê = carne.

Ejé = Sangue.

Euú e oju = olhos.

Okan = coração.

Eigiká = ombros.

Obó = nádegas.

Akô = macho.

Abam = fêmea.

Mulembu = dedo.

Rivenum = barriga.

Utensílios Família
Ilê = casa.
Ajaké e Tapacê = mesa.
Jajá = esteira.
Egui = carvão.
Nlê = teto.
Anda = rede.
Tainguém = mesa.
Tânta-laiá = lâmpada, luz, clarão.
Jará = quarto.
Aputi = banco.
Ilê-ageun = cozinha.
Cumbaú = cama.
Idiôçu = cadeira.
Ajeké-neulune = fogão.
Teçu = candieiro de querosene.
Odu-ikekê = panela grande.
Itá = travessa, tigela de louça vidrada.
Obé-farÁ = faca tridente ou garfo tridente ou lança tridente.
Ikkô = panela.
Obé = faca.
Oberó = alguidar.
Obé-nuxo-inxó = faca de ponta.
Babá-nla = avó, patriarca.
Babassá = irmão gêmeo.
Aua-mete = tio.
Okorim = esposo, marido.
Yá-lé = mulher favorita.
Omâm omoborim = filho.
Babá = pai.
Bi-egun = viúva.
Okebiã = noivo.
Obirim = esposa, mulher.
Mô-obirim e obirim-mim = minha mulher.
Exi omobirim = filha.
Ya-nla = avó.
Muturi = viúva.
Yá = mãe.
Ikobassu = solteiro.
Oko-Okorim = homem.
Ô-madê = menino.
Tata-mete = primo.
Okuamuri = casado.

Vestuário
Cores
Axó = roupa.
Ubatá = sapato.
Abatá e batá = sapatos.
Filá = gorro, capuz de Obaluayê.
Akêtê = chapéu.
Ojá = fita, faixa.
Peké-pe'é = chapéu-de-sol.
Axó-dudu = roupa suja.
Abadê = toalha.
Dudu = preto
Fin-fun, mandulé = embombo e puti-branco.
Obádo = verde.
Eivikei = vermelho.
Okâm = azul.
Mucumbe = roxo.
Kiobambo = amarelo.

Bebidas Bebidas
Omim = água.
Otin-nibé = cerveja.
Otin-dudu = vinho tinto.
Otin-fum-fum = aguardente.
Oin = mel
Aluá = Brasil, refresco feito de rapadura com casca de abacaxi ou tamarindo.

Xeketé = milho e gengibre.

emeium = feito com epô.

furá = feito com diversas frutas.

Outros Vocabulários da Língua Yorubá
- A -

Adó = comida feita com pipocas em grão e epô.

Abá = pessoa idosa, velho.

Abadá = blusão usado pelos homens africanos.

Abadó = milho de galinha.

Abará = nome de uma comida de origem africana.

Abébé = leque.

Abiodum = um dos Obá da direita de Xangô.

Adê = coroa.

Adetá = Oriki, nome sacerdotal.

Adun = comida de Oxun, milho pilado, azeite dendê e mel.

Afonjá = uma qualidade de Xangô.

Agboulá = nome de um Egun.

Agôgô = instrumento musical feito de ferro.

Ayabá = orixá feminino, senhora idosa.

Aiê = o mundo terrestre.

Airá = uma qualidade de Xangô.

Ajá = campainha, sino.

Ajimudá = título sacerdotal.

Akôrô = uma das invocações e dos nomes de Ogun.

Aku = obrigação funerária.

akukó = galo.

Alá = espécie de pano branco.

Alabá = nome de um sacerdote do culto aos ancestrais.

Alabê = tocadores de atabaque.

Alafiá = felicidade; tudo de bom.

Alafin = invocação de Xangô: nome do rei de Oió - Nigéria.

Alapini = nome sacerdotal do culto aos ancestrais.

Alasê = cozinheira.

Alé = noite.

Apaoká = uma jaqueira que tem esse nome no Axé Opô Afonjá.

Aramefá = conselho de Oxossi, composto de seis pessoas.

Aré = nome do primeiro Obá de Xangô.

Ararekolê = como vai?

Aressá = um dos Obá da esquerda de Xangô.

Ariaxé = banho na fonte no início das obrigações.

Arô = nome que se dá ao par de chifres de boi usado p/ chamar Oxossi.

Arôlu = nome de um dos Obá da direita de Xangô.

Assobá = sumo sacerdote do culto de Obaluaiyê.

Ati = e (conjunção).

Atori = vara pequena usada no culto de Oxalá.

Auá = nós.

Anon = eles.

Axedá = oriki, nome sacerdotal.

Axo = roupa.

Axogun = o encarregado dos sacrifícios.

A-ian-madê = como vão os meninos?

Adupé-lewô-olorun = graças a Deus por ter conservado minha vida e a minha saúde até hoje.

Alabaxé = o que põe e dispões de tudo.

Alayê = possuidor da vida.

Axé = força espiritual e também a palavra amém.

Ayê = céu.

Agô = licença.

Am-nó = o misericordioso.

Aba-laxé-di = cerimônia da feitura do santo.

Axexê = cerimônia fúnebre do sétimo dia.

Amadossi d'Orixá = cerimônia do dia do santo dar o nome.

Amacy no ori = cerimônia de lavar a cabeça com ervas sagradas.

Aiê = terra, festa do ano novo.

Ataré = pimenta da costa.

Amalá = comida feita de quiabo com ebá - angú de farinha.

Abará = bolo feito com feijão e frito no epô.

Akará = bolo feito com feijão fradinho, pimenta, camarão seco e frito no epô.

Akarajé = o mesmo que o Akará.

Afurá = bolo feito com arroz.

Ambrozó = feito de farinha de milho.

Abân = coco.

Ajé = sangue.

Ajeun = comida.

Aguxó = espécie de legumes.

- B -

Babá = pai.

Babalaô = sacerdote, pai do ministério, aquele que faz consultas através do jogo.

Badá = título sacerdotal.

Baiani = orixá considerada mãe de Xangô.

Balé = chefe de comunidade.

Balué = Banheiro.

Bamboxê = sacerdote do culto de Xangô.

Bé = pular, pedir.

Beji = orixá dos gêmeos.

Bi = nascer, perguntar.

Bibá = está aceito.

Bibé = está seco.

Biuá = nasceu para nós.

Biyi = nasceu aqui, agora.

Bó = adorar

Bô = cobrir.

Bobô = todos.

Bodê = estar fora.

Bóri = oferenda a cabeça.

Borogun = Oriki, aquele que adora Ogun, saudação da família.

- D -

Dagan = titulo sacerdotal.

Dagô = dê licença.

Dê = chegar.

Deiyi = chegou agora.

Dodô = banana da terra frita.

Durô = esperar.

- E -

Ebá = pirão de farinha de mandioca ou inhame.

Ebé = sociedade.

Ebô = comida feita de milho branco, especial para Oxalá.

Ebo = sacrifício ou oferenda.

Edun = nome próprio.

Egun = espírito ancestral.

Eie = pombo.

Ejé = sangue.

Ejilaeborá = nome que se dá às doze qualidades de Xangô.

Ejionilé = nome de um Odu, jogo do orixá ifá.

Ekó = comida feita com milho branco ou de galinha; acaça.

Eku = preá.

Elebó = aquele que faz o sacrifício.

Eledá = orixá, guia, criador da pessoa.

Elemaxó = título de um sacerdote no culto de Oxalá.

Elerin = um dos Obá da esquerda de Xangô.

Elessé = que está aos pés, seguidor.

Êpa = amendoim.

Éran = carne.

Êrê = as esculturas do orixá beji (dos gêmeos).

Eru = carrego.

Erúkéré = emblema feito com cabelo de animais, usado por Oxossi, Oyá, Egun e pessoas importantes do culto.

Etu = conquém.

Euá = nome de um orixá.

Exu = nome de um importante orixá erradamente associado ao diabo católico.

- F -

Fatumbi = título de um sacerdote de ifá.

Filá = gorro.

Fun = dar.

Funké = nome sarcedotal.

- G -

Gan = outro nome do agogô.

- I -

Iangui = nome do rei dos Exu.

Ianlé = as partes da comida que são oferecidas ao orixá.

Iansan = orixá patrono dos ventos, do rio Niger e dos relâmpagos.

Ibá = cuia.

Ibi = aqui.

ibiri = objeto de mão, usado pela orixá Nanã, feito em palha, couro e contas.

Ibó = lugar de adoração.

Ibô = mato.

Iemanjá = orixá patrono das águas correntes.

Ijexá = nome de uma região da Nigéria e de um toque para orixá Oxum, Oxála e Ogun.

Iká = modo de deitar-se das pessoas de orixá feminino, para saudação.

Iku = morte.

Ilê = casa.

Ilé = terra.

Inã = fogo.

Ipeté = inhame cozido, pisado, temperado com camarão seco, sal, azeite de dendê e cebola.

Irê = bondade.

Iuindejà = título sacerdotal.

Iuintonã = título sacerdotal.

Ixu = inhame.

Iyá = mãe.

Iyabasé = cozinheira.

Iyalaxé = mãe do axé do terreiro.

Iyalodé = um alto título, líder entre as mulheres.

Iyalorixá = Zeladora do culto, mãe do orixá.

Iyamasê = orixá da casa de Xangô.

Iyamorô = título de uma sacerdotisa do templo de Obaluaiyê.

Iyaô = nome dos iniciados antes de sete anos de iniciação.
- J -

Ji = despertar

Jinsi = título sacerdotal.

Jô = dançar.

Jobi = título sacerdotal.

Joé = aquele que possui título.

- K -

Kaiodé = nome de uma sacerdotisa de Oxossi.

Kan = um (número cardinal).

Kankanfô = um dos obá da direita de Xangô.

Kefá = sexto número ordinal.

Kejilá = décimo segundo ( numero ordinal ).

Kekerê = pequeno.

Ketà = terceiro (nº. ordinal ).

Kolabá = nome de uma sacerdotisa do culto de Xangô.

Kopanijê = um toque especial do orixá Obaluaiyê.

Koxerê = que seja feliz, e que tudo de bom aconteça.

Labá = bolsa de couro usada no culto de Xangô.

- L -

Lara = no corpo.

Lê = forte.

Lessé = aos pés ( lessé orixá - seguidores do orixá ).

Ló = ir.

Lodê = lado de fora; lá fora.

Lodô = no rio.

Logun = pessoa que pertença ao orixá Ogun.

Logunedé = nome de um orixá.

Loná = no caminho.

- M -

Mariô = tala do olho do dendezeiro desfiada.

Modê = cheguei.

Mogbá = título de um sacerdote do culto de Xangô.

Mojubá = apresentando meu humilde respeito.

- N -

Nanã = nome da orixá, mãe de Obaluaiyê.

Nilê = na casa.

- O -

Obá = rei , ministro de xangô.

Obaluaiyê = nome do orixá patrono das doenças epidêmicas.

Obarayi = nome de uma sacerdotisa filha de Xangô.

Obatalá = uma qualidade de Oxalá.

Obatelá = nome de um dos obá da direita de Xangô.

Obaxorun = nome de um dos obá da esquerda de Xangô.

Obi = fruto africano utilizado nos rítuais.

Obitikô = Xangô.

Oburô = alto título da hierarquia do culto.

Odê = fora, rua.

Odé = caçador; nome que também é dado ao orixá Oxossi.

Odi = nome de um odu, jogo de ifá.

Odô = rio.

Odófin = nome de um dos obá da direita de Xango.

Odu = a posição em que caem os búzios ou o opelé ifá quando consultados.

Oduduá = orixá criador da terra.

Ofun = nome de um odu.

Ogã ou Ogan = nome dos homens escolhidos p/ participar do terreiro.

Ogodô = uma qualidade de Xangô.

Oguê = instrumento de percussão feito de chifres de boi.

Ogun = orixá patrono do ferro, do desbravamento e da guerra.

Oin = mel.

Oiakebê = nome de uma sacerdotisa de Iansan.

Ojá = ornamento feito com tira de pano.

Ojé = sacerdote do culto de Egun ou Egungun.

Ojó = dia da semana.

Oju = rosto.

Ojubó = lugar de adoração.

Oké = título sacerdotal.

Okê-Arô = saudação para Oxossi.

Okó = marido.

Okô = roça, fazenda.

Okunlé = ajoelhar-se.

Olelé = bolo feito com feijão fradinho; abará.

Olodê = o senhor da rua, do espaço, de fora.

Olorôgun = festa de encerramento do terreiro antes da quaresma.

Olorum = entidade suprema, força maior, que está acima de todos os orixá.

Olouô = homem rico; senhor do dinheiro.

Oluá = senhor.

Oluayê = senhor do mundo

Olubajé = cerimônia onde Obaluaiyê reparte sua comida com seus filhos e seguidores.

Olukotun = o nome do ancestral mais velho, cabeça do culto de Egun.

Oluô = o olhador, o que joga os búzios e o opelé ifá.

Omi = água.

Omo = filho, criança.

Omolu = um dos nomme de Obaluaiyê.

Omõrixá = filho de orixá.

Onã = caminho.

Onãsokun = um dos obá da esquerda de Xangô.

Onìkòyi = um dos obá da esquerda de Xangô.

Onilé = dona da terra.

Onilê = dona da casa.

Opaxorô = emblema de Oxalá.

Opô = pilastra.

Ori = cabeça.

Orô = preceito, costume tradicional.

Orobô = fruta africana que se oferece a Xangô.

Orukó = nome próprio.

Ossãin = orixá patrono das ervas (folhas).

Osé = semana; rito semanal.

Ossi = esquerda, ou a terceira pessoa de um cargo.

Ossá = nome de um odu ifá

Otin = aguardente.

Otun = direita, ou segunda pessoa de um cargo.

Ouô = dinheiro.

Oxaguiã = uma qualidade de Oxalá relacionado com o inhame novo.

Oxalá = o mais respeitado, o pai de todos orixá.

Oxalufã = ums qualidade de Oxalá; Oxalá velho.

Oxé = sabão da costa africana.

Oxossi = orixá patrono da floresta e da caça.

Oxoxö = milho cozido com pedaços de coco; comida do orixá Ogun.

Oxum = uma das orixá das águas.

Oxumarê = nome do orixá relacionado ao arco-íris.

- P -

Pá = matar.

Padê = encontrar.

Pê = chamar.

Peji = altar.

Pelebé = pato.

Pepelê = banco.

Peté = Comida exclusiva de Oxun.


- S -

Sarapebé = mensageiro.

Si = para.

Sòrò = falar.

Sun = dormir.

Tanã = vela, lâmpada, fifo.

Teni = nome sacerdotal.

Tô = suficiente, basta.

Uá = vir.

Umbó = está vindo, está chegando.

Unjé = comida.

Uô = olhar, reparar.

Xangô = orixá relacionado com o fogo, o raio o trovão.

Xaorô = pequenos guizos

Xarará = emblema do orixá Obaluaiyê.

Xê = fazer.

Xekeré = cabaça revestida com contas de Santa Maria ou búzios.

Xerê = chocalho especial para saudar Xangô, em cabaça com cabo ou em cobre.

Xirê = festa, brincadeira.

Xokotô = calças.

Xorô = fazer ritual.






NAÇÃO ANGOLA
OS CARGOS NA NAÇÃO DE ANGOLA:A partir da Mameto de inkice Maria Nenen e de outros Tatetos como Bernardinho e Ciri Aco, o culto banto ou Candomblé da Nação de Angola, como é chamado o culto no Brasil, teve maior destaque na comunidade afro-brasileira.

Estes negros ou bantos, como eram chamados devido a língua que falavam, seguiam a tradição religiosa de lugares como: Casanje, Munjolo, Cabinda, Luanda entre outros.

Mas, o culto banto tem sua liturgia particular e muito diferenciada das culturas yorubá e fon.

Abaixo, encontram-se desmembrados os cargos e funções em um Candomblé Banto:

Tata Ria Inkice Zelador / Pai
Mameto Ria Inkice Zeladora / Mãe
Tata Ndenge /Pai pequeno
Kixika Ingoma /Tocador
Tata Kambono /Ogan
Tatta Kivonda /Aquele que sacrifica os animais
Kinsaba/ O que colhe folhas
Kikala Mukaxe /Filho de santo
Tata Utala /Herdeiro da casa
Dikota /Ekedi
Kijingu/ Cargo
Tata Unganga /O que joga búzios
Zakae Npanzo/ Troncos de árvores colocados nas portas dos santos
Munzenza/ Iniciado
Ndunbe /Abian
Vumbi /Egun
Dizungu Kilumbe/ Saída de santo
Dimba Inkice /Obrigações oferecidas aos Santos
Kumbi Ngoma /Dias de toque
Kufumala/ Defumação
Dizungu Nlungu/ Ordem do barco:

Kamoxi/Rianga
Kaiai /Kairi
Katatu/ Kairi
Kakuãna/ Kauanã

Sukuranise/ Troca das águas nas quartinhas
Kota/ Filhos com mais de 07 anos de feitura