quarta-feira, 30 de abril de 2014



Se você está se sentindo cansado,triste,sem razão alguma para continuar,vivendo,lutando pelos seus objetivos.
Se tudo o que você planeja em sua vida dá errado,se és infeliz financeiramente,no amor ou na saúde...
Não perca tempo faça uma consulta hoje mesmo e saiba o que os Orixás podem fazer para mudar sua situação!!!
Aquele que não luta pelo destino que quer,terá de aceitar o destino que vier...
Mude sua sorte pra melhor com a ajuda dos orixás.


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JEFFERSON DE OGUN WARI.

sábado, 26 de abril de 2014

OFERENDAS AOS DEUSES YORUBÁS



IMPORTANTE : QUANDO FOR PREPARAR UMA "COMIDA DE SANTO", DEVERÁ FAZÊ-LO VESTIDA(O) DE BRANCO OU ROUPA CLARA, E DEIXAR SEMPRE UMA VELA BRANCA ACESA AO LADO DO FOGÃO.

Escolha um local que possa ficar deitado ou até mesmo ajoelhado de frente para a oferenda; comida de santo; que deverá já estar previamente preparada, colocar no chão na sua frente, acender uma vela branca de 7 dias, ou do seu orixá, colocar sua cabeça de frente, na mesma altura da oferenda de modo que o alto da sua cabeça, sua moleira astral, fique próxima da oferenda, dizendo o seguinte Orô/reza.

a ki corodun, mabosun, maborun
a ko fenin, xeras je xeras, ociló, ocidó
ekoman, ora (dizer o nome do seu orixá) euê.

Quando terminar esta reza, converse normalmente com seu orixá/anjo de guarda, fazendo seus pedidos. Após 3 dias, esta oferenda poderá ser "despachada", colocar em saco de lixo, que irá junto com o seu lixo comum.

Obs : Antes das Leis Ambientais, estas oferendas eram "despachadas" em água corrente, normalmente rios ou cachoeiras, porém como passou a ser crime, esta é a nova forma de fazê-lo, colaborando assim com a natureza, que é o próprio orixá.

OFERENDAS

Padê para Exú

Ingredientes:
- 01 pcte. de farinha de milho amarela
- 01 vidro de azeite de dendê
- 01 cebola grande
- 01 bife
- 03 charutos
- 01 caixas de fósforo
- 01 garrafa de aguardente
- 07 pimentas vermelhas

Modo de preparo: Em um alguidar coloque a farinha de milho e um pouco de dendê, com as mãos faça uma farofa bem fofa sempre mentalizando seu pedido. Corte a cebola em rodelas e refogue ligeiramente no dendê, faça o mesmo com o bife. Cubra o padê com as rodelas de cebola e no centro coloque o bife, enfeite com as sete pimentas. Ofereça a Exú o padê não esquecendo dos charutos e da aguardente.

Feijão para Ogum

Ingredientes:
- 500g. de feijão cavalo
- 01 cebola
- 01 vidro de dendê
- 07 camarões grandes

Modo de preparo: Cozinhe o feijão e tempere-o com cebola refogada no dendê, coloque em um alguidar e enfeite com os camarões fritos no dendê. Faça seus pedidos e ofereça a Ogum.

Amalá para Xangô

Ingredientes:
- 500gr. de quiabo
- 01 rabada cortada em doze pedaços
- 01 cebola
- 01 vidro de azeite de dendê
- 250g. de fubá branco

Modo de preparo: Cozinhe a rabada com cebola e dendê. Em uma panela separada faça um refogado de cebola dendê, separe 12 quiabos e corte o restante em rodelas bem tirinhas,
junte a rabada cozida .Com o fubá, faça uma polenta e com ela forre uma gamela, coloque o refogado e enfeite com os 12 quiabos enfiando-os no amalá de cabeça para baixo.

Frutas para Oxossi

Modo de preparo: Em um alguidar ou cesta coloque 7 tipos de frutas bem bonitas (exceto abacaxi, mimosa, limão) enfeite com folhas de goiaba e côco cortado em tirinhas.

Omolokum para Logunedé

Ingredientes:
- 500g. de feijão fradinho
- 500g. de milho
- 01 cebola
- 4 ovos
- azeite de oliva

Modo de Preparo: Coloque o feijão fradinho para cozinhar com cebola e azeite de oliva. Em outra panela cozinhe o milho. Depois do feijão fradinho cozido amasse-o bem até formar uma pasta. Em uma travessa coloque o omolokum (massa do feijão fradinho) de maneira que ocupe a metade da travessa e na outra metade coloque o milho cozido, regue com oliva e enfeite o omolokum com os quatro ovos cortados em quatro, e o milho enfeite com côco cortado em tirinhas.

Abacate para Ossaim

Ingredientes:
- 01 abacate
- 500g. de amendoim
- 250g. de açúcar
- fumo em corda
- 7 folhas de louro

Modo de preparo: Corte o abacate no meio e tire a semente, coloque as duas parte numa travessa com a polpa virada para cima. Numa panela misture o amendoim e o açúcar e mexa até derreter o açúcar, derrame essa mistura sobre o abacate. Enfeite com pedaços de fumo em corda e as 7 folhas de louro.

Serpente de Oxumarê

Ingredientes:
- 500g. de batata doce
- dendê
- Feijão fradinho

Modo de preparo: Depois de cozinhar a batata doce descasque regue com dendê e amasse-a até formar uma massa homogênea. Em um alguidar molde duas serpentes em forma de círculo, sendo que a cauda de uma encontre-se com a cabeça da outra. Com o feijão fradinho forme os olhos e enfeite o restante do corpo com alguns grãos de feijão fradinho (a seu critério), regue com dendê e ofereça ao orixá.

Omolokum para Oxum

Ingredientes:
- 500g. de feijão fradinho
- 01 cebola
- azeite de oliva
- 8 ovos

Modo de preparo: Cozinhe o feijão fradinho com cebola e azeite de oliva, depois de cozido amasse-o bem até formar uma pasta. Coloque um recipiente de louça enfeite com os 8 ovos cozidos cortados em quatro e regue com bastante oliva.

Acarajés para Oyá/Iansã

Ingredientes:
- 500g. de feijão fradinho
- 500g. de cebola
- 01 litro de azeite de dendê

Modo de preparo: Num processador (pode ser num pilão) triture o feijão fradinho, deixe de molho por meia hora e após descasque os feijões coloque o feijão no processador e vá adicionando a cebola cortada em pedaços. Bata até formar uma massa firme. Despeje numa tigela e bata a massa com uma colher de pau até formar bolhas, coloque sal a gosto.
Numa frigideira coloque o dendê e deixe esquentar bem, com a colher vá formando os bolinhos e fritando até dourar. Coloque-os num alguidar.

Moranga para Obá

Ingredientes:
- 01 moranga
- 500g. de camarão limpo
- um maço de língua de vaca
- 01 cebola
- dendê

Modo de preparo: Cozinhe a moranga inteira. Depois de cozida abra um circulo em cima da moranga, tire a tampa e as sementes. Corte a língua de vaca em tiras (como se corta couve), refogue com cebola, dendê e os camarões, coloque o refogado dentro da moranga e ofereça a Obá.

Farofa para Tempo/Iroko

Ingredientes:
- 500g. de farinha de mandioca torrada
- 01 vidro de mel
- 01 pepino

Modo de preparo: Coloque a farinha de mandioca num alguidar, vá colocando o mel e com as mãos faça uma farofa , corte o pepino em três partes no sentido longitudinal, coloque as fatias do pepino sobre a farofa de maneira que eles fique em pé, regue com mel.

Feijoada para Omolú

Ingredientes:
- 500g. de feijão preto
Ingredientes para feijoada
- dendê
- 01 cebola
- côco

Modo de preparo: Prepare uma feijoada normal, porém tempere-a com cebola e dendê, coloque a feijoada num alguidar e enfeite com côco cortado em tirinhas.

Pipoca para Obaluaiye

Ingredientes:
- 300g. de milho pipoca
- 01 bisteca de porco
- dendê
- côco
- areia de praia/na falta areia fina de construção peneirada.

Modo de preparo: Em uma panela ou pipoqueira, aqueça bem a areia da praia, coloque o milho pipoca e estoure normalmente, Coloque num alguidar. Frite a bisteca no dendê e coloque sobre a pipoca, enfeite com côco cortado em tirinhas.

Manjar para Yemanjá

Ingredientes:
- 250g. de creme de arroz
- 01 pescada inteira
- azeite de oliva

Modo de preparo: Faça um mingau com o creme de arroz e água e uma pitada de sal. Limpe a pescada e asse-a na oliva. Coloque o mingau numa travessa de louça deixe esfriar e coloque a pescada assada sobre o manjar, regue com oliva.

Ebô para Nanã

Ingredientes:
- 500g. de quirerinha branca
- 01 côco
- azeite de oliva

Modo de preparo: Cozinhe a quirerinha com bastante água para que ela fique meio "papa", tempere com oliva, coloque em uma tigela de louça, descasque , rale o côco com ele cubra a quirerinha.

Ebô para Oxalá

Ingredientes:
- 500g. de canjica branca
- 01 cacho de uva itália (uva branca)
- Azeite de oliva.

Modo de preparo: Cozinhe a canjica, coloque numa tigela branca, tempere com oliva mel e um pouco de açúcar, enfeite com o cacho de uva

Amarração Amorosa:




Amarração de Amor feita diretamente com a Pombagira

Desejar estar com o amor de sua vida é natural e a decepção deste amor não ser correspondido pode ser resolvida com uma amarração amorosa poderosa.

Muitas pessoas enviam emails pedindo ajuda desesperada para amarrar aquela pessoa que simplesmente deu as costas e foi embora, sem explicação depois de juras loucas de amor.

Os casos mais impressionantes de pessoas que estavam vivendo o romance dos sonhos e de repente acordam no dia seguinte com o amado(a) dizendo adeus, quando diz!

Não importa a situação, ninguém quer sofrer por amor não correspondido. E para quê ficar sofrendo se você pode mudar agora mesmo essa situação e amarrar essa pessoa no seu coração?

Pare de sofrer e tome uma atitude para ser feliz o resto da vida! Ficar a procura de soluções sem tomar nenhuma atitude não leva a lugar nenhum!

Quantas vezes você pensou na solução para esse problema e nunca tomou um atitude que realmente fizesse sentido e desse um novo rumo a tudo que você vem passando?


Relacionamentos que não firmam, muitos anos de namoro, amarração amorosa resolve

Para ser feliz no amor é preciso de coragem, atitude! É necessário ter uma atitude que faça as coisas acontecerem! Ou então você vai assistir a felicidade alheia e nunca ter o gostinho de viver o grande amor de sua vida.

Quer ser o senhor do seu destino e mudar sua vida com a ajuda das Pombagiras e Exús? Me procure e eu ajudo você a transformar seus caminhos!

O que acontece e como é feito o trabalho de Amarração Amorosa?
A ”Amarração Amorosa” ou “Amarração de Amor” é um ritual que existe dentro dos cultos afro-brasileiros, do candomblé e umbanda, que consiste em uma série de oferendas para Pombagiras e Exús, entidades mensageiras responsáveis pelas ligações amorosas, entre outras funções.

A “Amarração Amorosa” tem a função de ligar duas pessoas espiritualmente e envolvê-las com amor, formando um laço, um vínculo de paixão entre elas, proporcionado pela influência de Exús e Pombagiras.


Amor espiritual proporcionado pela Amarração Amorosa

Com a amarração amorosa uma série de rituais são cumpridos respeitando as regras da umbanda, onde não colocamos despachos em ruas, poluíndo cidades.

Nossos trabalhos espirituais respeitam a ética da umbanda, a privacidade para realização dos trabalhos espirituais dentro de local apropriado, e faz questão de manter o anonimato e sigilo dos nossos clientes.

Na “Amarração Amorosa” uma série de oferendas são servidas em horários e dias alternados, cada uma com propósitos diferenciados, de acordo com a lógica e fundamentos dos rituais da umbanda, e respeita um período total de 7 dias para a realização completa do trabalho.

Diferentes ingredientes e procedimentos são executados ao longo destes 7 dias, de acordo com as necessidades de cada caso, fazendo-se necessária a presença de um Pai ou uma mãe-de-santo para cumprir todos os rituais de amarração amorosa corretamente.

A amarração amorosa é um ritual baseado na união e no amor de duas pessoas que devem juntar-se no plano espiritual a pedido do quem encomenda a amarração.

A amarração amorosa espiritual é em outras palavras, uma prece, um pedido, uma oferenda, um sacrifício por amor. A garantia é de louvor aos deuses responsáveis pelo amor, pois eles decidem a direção que as coisas tomam nos caminhos surpreendentes do amor.

Podemos com as oferendas e rituais, louvar os deuses e reverenciá-los e esperar que eles sejam misericordiosos conosco e nos concedam a graça que estamos pedindo.

Amarração Amorosa funciona para todo mundo?

“Amarração de Amor” funciona para todo mundo?

À princípio, se não houver demanda, trabalho feito ou qualquer sorte de feitiços enviados contra a pessoa ou contra o seu amado, nada pode impedir uma amarração amorosa de funcionar.

Mesmo o amado(a) sendo de outra religião, a amarração de amor funciona pois atua no espírito daquele que foi enviado o feitiço, não importando sua vontade, e sim a vontade de suas entidades, que sabem o que é melhor para seus filhos.
A UTILIZAÇÃO DA CABAÇA RITUALÍSTICA

A cabaça é um fruto vegetal com larga utilização nos terreiros de culto afro. É o fruto da cabaceira. Inteira, é denominada cabaça; cortada, é cuia ou coité; e as maiorias são denominadas cumbucas.


Nos rituais, sua utilização é ampla, tomando nomes diferentes de acordo com o seu uso, ou pela forma como é cortada. A cabaça inteira é denominada Àkèrègbè, (pronúncia correta ÁKÊRÊBÊ - nome com o qual se chama a cabaça inteira) e a cortada em forma de cuia toma o nome de Ìgbá (pronúncia correta IBÁ — cabaça cortada em forma de cuia. ÌGBÀ = assentamento de Orixá; panela onde se guardam os objetos sagrados dos deuses) cortada em forma de prato é o Ìgbáje (pronúncia correta IBAJÉ — cabaça cortada em forma de prato. Recipiente para a comida), Cortada acima do meio, forma uma vasilha com tampa, tomando o nome de Ìgbase (pronúncia correta IBAXÉ — Cabaça cortada acima do meio, formando uma vasilha com tampa; por isso recebe o nome de Ìgbase, ou cuia do Àse, “pronúncia correta AXÉ — é a força vital e sagrada que está presente em todas as coisas que a natureza produz; grande frente de poder que é mantida, ampliada e renovada por meio dos ritos que se processam nos rituais afro. Axé significa “que assim seja”, ou “que Deus permita que isto aconteça”. É uma palavra sagrada tão importante quanto Amém, Assim Seja, Aleluia e tantas outras.” e é utilizadas para colocar os símbolos do poder após a obrigação de sete anos de um Iyawo, como a tesoura, navalha, búzios, contas, folhas, etc.)

Cabaças minúsculas são colocadas no Sàsàrà (pronúncia correta XAXARÁ — cetro ritual de palha da Costa, ele expulsa a peste e o mal.) de Omolu como depósito de seus remédios. No Ógó (pronúncia correta ÓGÓ - um pênis de madeira, com búzios pendurados simbolizando o sêmen. Outros dizem que o ÓGÓ é um bastão com cabaças, representando o sexo masculino)de Esu, uma representação do falo masculino, as cabaças representam os testículos. Usa-se uma das partes da cabaça cortada ao meio, e colocada na cabeça das pessoas a serem iniciadas e que não podem ser raspadas por serem Àbìkú, para nela serem feitas às obrigações necessárias.

Com o corte ao comprido, torna-se uma vasilha com um cabo, chamada de cuia do Ìpàdé (pronúncia correta IPÁDÊ — cerimônia de Èsù.) e serve para colher o material de oferecimento ou para colher as águas do banho de folhas maceradas. Inteira e revestida de uma rede de malha será o Agbè (pronúncia correta ABÉ — Cabaça inteira e revestida de uma rede de malha, usada como instrumento musical) usado pelos Ogans, durante os toques e cânticos.

Uma cabaça com o pescoço comprido em forma de chocalho é agitada com as suas sementes, fazendo assim o som do Séré (pronúncia correta XÉRÉ — forma reduzida de Sèkèrè — (pronúncia correta XÉKÉRÉ — chocalho feito de cabaça alongada, que ao ser agitado com as sementes da cabaça lembra o som da chuva caindo. Instrumento por excelência de Sàngó), A cabaça inteira em tamanho grande substitui nos ritos de Àsèsè,(pronúncia correta AXÊXÊ — ritual fúnebre) a cabeça de uma pessoa que morreu e que por alguns fatores não é possível realizar as obrigações de tirar o Òsu (pronúncia correta ÔXÚ — é uma massa feita de diversos elementos, tem um formato cônico e é colocado no alto e centro da cabeça, exatamente onde foi feito o pequeno corte (O GBÉRÉ) no momento do feitio do santo. A partir daí, a iniciada(o) poderá ser chamada(o) ADÓSU).Por fim, pode ser lembrado que a cabaça cortada em forma de vasilha com tampa éconhecida como Ìgbádù, (pronúncia correta IBÁDÚ a cabaça da existência e contém os símbolos dos quatro principais Odus,(caminho, destino)ÉjìOgbèÒyekú MéjìÌwòri MéjìÒdí Méjì.


Axé a todos

As três nações do Candomblé.



As Três Nações
JEJE « KETU « ANGOLA
Dos muitos grupos de escravos vindo para o Brasil,
03(três) categorias ou nações se destacaram:
Negros Fons ou Nação Jeje

Negros Yorubás ou Nação Ketu

Negros Bantos ou Nação Angola

Cada uma dessas 03 (três) nações tem dialeto e ritualística própria. Mas,
houve uma grande coligação entre os deuses adorados nessas 03 (três) nações, por exemplo:
Na Nação Jeje os deuses são chamados de Voduns

Na Nação Ketu, de Orixás

Na Nação de Angola, de Inkices

NAÇÃO JEJE

A palavra JEJE vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro.

Portanto, não existe e nunca existiu nenhuma nação Jeje, em termos políticos.
O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindoda região de Dahomé e pelos povos mahins.
Jeje era o nome dado de forma perjurativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savê" que era o lugar onde se cultuava Nanã.
Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons).
O Abomei ficava no oeste, enquanto Axantis era a tribo do norte.
Todas essas tribos eram de povos Jeje.
Os povos Jejes se enumeravam em muitas tribos e idiomas, como:

Axantis Gans Agonis Popós Crus, dentre outros.

Portanto, teríamos dezenas de idiomas para uma tribo só, ou seja, todas eram Jeje, o que foge evidentemente às leis da lingüística - muitas tribos falando diversos idiomas, dialetos e cultuando os mesmos Voduns.
As diferenças vinham, por exemplo, dos Minas - Gans ou Agonis,Popós que falavam a língua das Tobosses, que a meu ver, existe uma grande confusão com essa língua.
Os primeiros negros Jeje chegados ao Brasil entraram por São Luís do Maranhão
e de São Luís desceram para Salvador, Bahia e de lá para Cachoeira e São Félix.
Também ali, há uma grande concentração de povos Jeje. Além de São Luís (Maranhão), Salvador e Cachoeira e São Félix (Bahia), o Amazonas e bem mais tarde o Rio de Janeiro, foram lugares aonde encontram-se evidências desta cultura.

Os Voduns:Segue alguns nomes dos Deuses Voduns:

*Ayzan - Vodun da nata da terra
*Sogbô - Vodun do trovão da família de Heviosso
*Aguê - Vodun da folhagem
*Loko - Vodun do tempo

Os vodun-ses da família de Dan são chamados de Megitó, enquanto que da família de Kaviuno, do sexo masculino, são chamados de Doté; e do sexo feminino, de Doné.

Os cumprimentos ou pedidos de bençãos entre os iniciados da família de Dan seria
“Megitó Benoí?” Resposta: “Benoí”; e aos iniciados da família Kaviuno, ou seja, Doté e Doné seria “Doté Ao?” Resposta: "Aótin".

O termo usado "Okolofé", cuja resposta é "Olorun Kolofé" vem da fusão das Nações de Jeje e de Ketu.

Muitos Voduns Jeje são originários de Ajudá. Porém, o culto desses voduns só cresceram no antigo Dahomé.
Muitos desses Voduns não se fundiram com os orixás nagos e desapareceram totalmente.
O culto da serpente Dãng-bi é um exemplo, pois ele nasceu em Ajudá, foi para o Dahomé, atravessou o Atlântico e foi até as Antilhas.

Quanto a classificação dos Voduns Jeje, por exemplo, no Jeje Mahin tem-se a classificação do povo da terra, ou os voduns Caviunos, que seriam os voduns Azanssu, Nanã e Becém.
Temos, também, o vodun chamado Ayzain que vem da nata da terra. Este é um vodun que nasce em cima da terra.
É o vodun protetor da Azan, onde Azan quer dizer "esteira", em Jeje. Achamos em outro dialeto Jeje, o dialeto Gans-Crus, também o termo Zenin ou Azeni ou Zani e ainda o Zoklé. Ainda sobre os voduns da terra encontramos Loko.
Ele apesar de estar ligado também aos astros e a família de Heviosso, também está na família Caviuno, porque Loko é árvore sagrada; é a gameleira branca, que é uma árvore muito importante na nação Jeje. Seus filhos são chamados de Lokoses.

Ague, Azaká é também um vodun Caviuno. A família Heviosso é encabeçada por Badë, Acorumbé, também filho de Sogbô, chamado de Runhó. Mawu-Lissá seria o orixá Oxalá dos yorubás. Sogbô também tem particularidade com o Orixá em Yorubá, Xangô, e ainda com o filho mais velho do Deus do trovão que seria Averekete, que é filho de Ague e irmão de Anaite. Anaite seria uma outra família que viria da família de Aziri, pois são as Aziris ou Tobosses que viriam a ser as Yabás dos Yorubás, achamos assim Aziritobosse.

,A palavra Ewe-Fon, por exemplo, a casa de candomblé da nação Jeje chama-se
Kwe = "casa". A casa matricial em Cachoeira e São Félix chama-se Kwe Ceja Undé.
Toda casa Jeje tem que ser situada afastada das ruas, dentro de florestas, onde exista espaço com árvores sagradas e rios. Depende das matas, das cachoeiras e depende de animais, porque o Jeje também tem a ver com os animais. Existem até cultos com os animais tais como, o leopardo, crocodilo, pantera, gavião e elefante que são identificados com os voduns. Então, este espaço sagrado, este grande sítio, esta grande fazenda onde fica o Kwe chama-se Runpame, que quer dizer "fazenda" na língua Ewe-Fon. Sendo assim, a casa chama-se Kwe e o local onde fica situado o candomblé, Runpame. No Maranhão predomina o culto às divindades como Azoanador e Tobosses e vários Voduns onde a "sacerdotisa" é chamada Noche e o cargo masculino, Toivoduno.

Histórico - no Brasil: "Kwe Ceja Undé", esta casa , é chamada em Cachoeira de "Roça de Baixo" foi fundada por escravos como Manoel Ventura, Tixerem, Zé do Brechó e Ludovina Pessoa.Ludovina Pessoa era esposa de Manoel Ventura, que no caso africano é o dono da terra. Eles eram donos do sítio e foram os fundadores da Kwe Ceja Undé. Essa Kwe ainda seria chamada de Pozerren, que vem de Kipó, "pantera".

A roça de cima que também é em Cachoeira é oriunda do Jeje Dahomé, ou seja, uma outra forma de Jeje. Estou falando do Mahin, que era comandada por Sinhá Romana que vinha a ser "Irmã de santo" de Ludovina Pessoa (esta última mais tarde assumiria o cargo de Gaiacú na Kwe de Boa Ventura). Mas, pela ordem temos Manoel Ventura, que seria o fundador, depois viria Sinhá Pararase, Sinhá Balle e atualmente Gamo Loko-se.
O Kwe Ceja Undé encontra-se em controvérsia, ou seja, Gamo Loko-se é escolhida por Sinhá Pararase para ser a verdadeira herdeira do trono e Gaiacú Agué-se, que seria Elisa Gonçalves de Souza, vem a ser a dona da terra atualmente.
Ela pertence a família Gonçalves, os donos da terra. Assim, temos os fundadores da Kwe Ceja Undé.

NoRio de Janeiro, saindo de Cachoeira , Tatá Fomutinho deu obrigação com Maria Angorense, conhecida como Kisinbi Kisinbi.

Os Cargos: Os demais cargos são os mais importantes na hierarquia

Babalawo:Um Babalawo, ou Pai dos segredos (awô) é muito respeitado pela cultura yorubá.O Babalawo, como o nome diz, é o conhecedor de todos os mistérios e segredos no culto à Orunmilá, sendo portanto sacerdote de ifá. Somente o Babalawo pode manipular o Rosário de ifá que em yorubá recebe o nome de opele-ifá e em ewe, língua da cultura fon ou Jeje tem o nome de agú-magá. Ainda na cultura Jeje, ifá é chamado de Vodun-fá ou Deus do destino e o Babalawo é denominado de Bokunó.

Ogan: Os cargos de Ogan na nação Jeje são assim classificados: Pejigan que é o primeiro Ogan da casa Jeje. A palavra Pejigan quer dizer “Senhor que zela pelo altar sagrado”, porque Peji = "altar sagrado" e Gan = "senhor". O segundo é o Runtó que é o tocador do atabaque Run, porque na verdade os atabaques Run, Runpi e Lé são Jeje.
No Ketu, os atabaques são chamados de Ilú. Há também outros Ogans como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrow, Arrontodé, etc.

A Nação Jeje é muito particular em suas propriedades. É uma nação que vive de forma independente em seus cultos e tradições de raízes profundas em solo africano e trazida de forma fiel pelos negros ao Brasil.

AJOIÉ E EKEDI:A palavra “ajoié” é correspondente feminino de ogan pois, a palavra ekedi, ou ekejí, vem do dialeto ewe, falado pelos negros fons ou Jeje.Portanto, o correspondente yorubá de ekedi é ajoié, onde a palavra ajoié significa“mãe que o orixá escolheu e confirmou”.Assim como os demais oloyés,
uma ajoié tem o direito a uma cadeira no barracão.
Deve ser sempre chamada de “mãe”, por todos os componentes da casa de orixá, devendo-se trocar com ela pedidos de bençãos. Os comportamentos determinados para os ogans devem ser seguidos pelas ajoiés.Em dias de festa, uma ajoié deverá vestir-se com seus trajes rituais, seus fios de contas, um ojá na cabeça e trazendo no ombro sua inseparável toalha, sua principal ferramenta de trabalho no barracão e também símbolo do óyé, ou cargo que ocupa.
A toalha de uma ajoié destina-se, entre outras coisas, a enxugar o rosto dos omo-orixás manifestados. Uma ajoié ainda é responsável pela arrumação e organização das roupas que vestirão os omo-orixás nos dias de festas, como também, pelos ojás que enfeitarão várias partes do barracão nestes dias.
Mas, a tarefa de uma ajoié não se restringe apenas a cuidar dos orixás, roupas e outras coisas. Uma ajoié também é porta-voz do orixá em terra.
É ela que em muitas das vezes transmite ao Babalorixá ou Yalorixá o recado deixado pelo próprio orixá da casa.
No Candomblé do Engenho Velho ou Casa Branca, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Gantois, de "Iyárobá". Já na Nação de Angola, é chamada de "makota de angúzo".
Mas, como relatei anteriormente, "ekedi" é nome de origem Jeje mas, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil, seja qual for a Nação.

ABIYAN:Dentro dos cultos afros-brasileiros existe uma categoria de pessoas que são classificadas de Abiyans.
A palavra Abiyan quer dizer:
Abi= "aquele que" e An= seria uma contração de "Onã", que quer dizer “caminho”.
As duas palavras aglutinadas formaram o termo Abiyan, que quer dizer “aquele que começa”, “um novo caminho”. O Abiyan é uma pessoa que está começando um novo caminho, uma nova vida espiritual.

O Abiyan também pode ter fios de contas lavados, obrigação de bori e, até em alguns casos, ter orixá assentado.

O Abiyan é um pré-iniciado e não um simples frequentador, como muitas das vezes é classificado.Pode desempenhar várias atividades dentro de um terreiro, como por exemplo, varrer, ajudar na limpeza, ajudar nos cafés da manhã e almoços comunitários realizados em dias de festas de orixá, lavar louças, ajudar na decoração do barracão, enfim, o Abiyan pode desempenhar várias tarefas sem maior envolvimento religioso.

O período de Abiyan é de muita importância pois, é nesse período que o recém-chegado no Candomblé passa a observar o comportamento e a conviver com os já iniciados.

Existem pessoas que passaram por um longo período sendo Abiyan, antes de se iniciarem no Candomblé. Portanto, vale ressaltar a importância deste período, ou seja, Abiyan e dizer que o frequentador em yorubá, chama-se Lemó-mú.

Dialeto ewe

Algumas Palavras mais utilizadas

*esin = água
*atinçá = árvore
*agrusa = porco
*kpo = pote
*zó ou izó = fogo
*avun = cachorro
*nivu = bezerro
*bakuxé = parto de barro
*kuentó = kuentó
*yan = fio de contas
*vodun-se = filho do vodun ou iniciados da Nação Jeje
*yawo = filho do vodun ou iniciados da Nação Ketu
*muzenza = filho do vodun ou iniciados da Nação Angola
*tó = banho
*zandro = cerimônia Jeje
*sidagã = auxiliar da Dagã na Cerimônia a Legba
*zerrin = ritual fúnebre Jeje
*sarapocã = cerimônia feita 07(sete) dias antes da festa pública de apresentação do(a) iniciado(a) no Jeje
*sabaji = quarto sagrado onde fica os assentos dos Voduns
*runjebe = colar de contas usado após 07(sete) anos de iniciação
*runbono = primeiro filho iniciado na Casa Jeje
*rundeme = quarto onde fica os Voduns
*ronco = quarto sagrado de iniciação
*bejereçu = cerimônia de matança






NAÇÃO KETU
O culto dos orixás remonta de muitos séculos, talvez sendo um dos mais antigos cultos religiosos de toda história da humanidade.
O objetivo principal deste culto é o equilíbrio entre o ser humano e a divindade aí chamada de orixá.
A religião de orixá tem por base ensinamentos que são passados de geração a geração de forma oral.
Basicamente este culto está assim organizado:

Olorun - Senhor Supremo ou Deus Todo Poderoso.
Olodumare – Senhor do Destino .
Orunmilá – Divindade da Sabedoria (Senhor do Oráculo de Ifá)
Orixá – Divindade de Comunicação entre Olodumare e os homens, também chamado de elegun, onde a palavra elegun quer dizer
"aquele que pode ser possuído pelo Orixá".
Egungun – Espíritos dos Ancestrais

Os mitos são muito importantes no culto dos orixás, pois é através deles que encontramos explicações plausíveis para determinados ritos.

O MITO DA CRIAÇÃO Yorubá: Olodumaré enviou Oxalá para que criasse o mundo. A ele foi confiado um saco de areia, uma galinha com 5 (cinco) dedos e um camaleão.
A areia deveria ser jogada no oceano e a galinha posta em cima para que ciscasse e fizesse aparecer a terra. Por último, colocaria o camaleão para saber se a terra estava firme.

Oxalá foi avisado para fazer uma oferenda à Exu antes de sair para cumprir sua missão. Por ser um orixá funfun, Oxalá se achava acima de todos e, sendo assim, negligenciou a oferenda à Exu. Descontente, Exu resolveu vingar-se de Oxalá, fazendo-o sentir muita sede. Não tendo outra alternativa, Oxalá furou com seu opasoro o tronco de uma palmeira. Dela escorreu um líquido refrescante que era o vinho de Palma. Com o vinho, ele saciou sua sede, embriagou-se e acabou dormindo.

Olodumaré, vendo que Oxalá não havia cumprido a sua tarefa, enviou Oduduwa para verificar o ocorrido. Ao retornar e avisar que Oxalá estava embriagado, Oduduwa cumpriu sua tarefa e os outros orixás vieram se reunir a ele, descendo dos céus, graças a uma corrente que ainda se podia ver no Bosque de Olose.

Apesar do erro cometido, uma nova chance foi dada à Oxalá: a honra de criar os homens. Entretanto, incorrigível, embriagou-se novamente e começou a fabricar anões, corcundas, albinos e toda espécie de monstros.Oduduwa interveio novamente. Acabou com os monstros gerados por Oxalá e criou homens sadios e vigorosos, que foram insuflados com a vida por Olodumaré.

Esta situação provocou uma guerra entre Oduduwa e Oxalá. O último, Oxalá, foi então derrotado e Oduduwa tornou-se o primeiro Oba Oni Ifé ou "O primeiro Rei de Ifé".


Cargos (postos) ocupados em um Ilê Axé

Olóyès , Ogãns e Àjòiès

Iyalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai de Santo, é o posto mais elevado do ILê; tem a função de iniciar e completar o ato de iniciação dos olorixás.
Iyaegbé/Babaegbé: É a segunda pessoa do axé. Conselheira, responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia. Posto paralelo ao da Iyalorixá ou Babalorixá.
Iyalaxé: Mãe do axé, a que distribui o axé. É quem escolhe os Oloyes de acordo com as determinações superiores.
Iyakekere: Mãe pequena do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos no Ilê.
Ojubonã: É a mãe criadeira.
Iyamoro: Responsável pelo Ipadê de Exú. Junto com a Agimuda, Agba e Igèna.
Iyaefun/Babaefun: Responsável pela pintura dos Iyawos.
Iyadagan: Auxilia a Iyamoro e vice-versa. Também possui sub-postos Otun-Dagan e Osi-dagan.
Iyabassé: Responsável no preparo dos alimentos sagrados. Todos Olorixás podem auxilia-la, sendo ela a única responsável por qualquer falha eventual.
Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando. E usa toalha de Orixá no ombro.
Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos em obrigações de "cantar folhas". Geralmente filhas de Oxun.
Aiybá: Bate o ejé em grandes obrigações. Tem sub-posto Otun e Osi.
Ològun: Cargo masculino, despacha aos Ebós das grandes obrigações, a preferência é para os filhos de Ogun, depois Odé e Oluwaiyê.
Oloya: Cargo feminino, despacha os Ebós das grandes obrigações, na falta de Ològun. São filhas de Oya.
Mayê: Mexe com as coisas mais secretas do Axé, ligadas a iniciação do Adoxú.
Agbeni Oyê: Posto paralelo a Mayê, divide a mesma causa.
Oyê: Se relaciona com a Yaefun/Babaefun; ou seja, coisas de AWO para iniciação.
Olopondá: Grande responsabilidade na inicição, no âmbito altamente secreto.
Iyalabaké: Responsável pela alimentação do iniciado, enquanto o mesmo se encontrar de obrigação.
Kólàbá: Responsável pelo Làbá, simbolo de Xângo.
Agimuda: Relação com o Ipadê de Exú. Aquela que carrega a espada. Titulo feminino usado no culto de Oya e Geledé.
Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
Iyasíhà Aiyabá é quem segura o estandarte de Oxalá.
Omolàra: Posto de confiança.
Sarapegbé: Mensageiro de coisas civis e de awo.
Akòwé Ilê Xangô: É a Secretária da casa de Xângo. Zelo, Orô e compras.
Babalossayn: Responsável pela colheita das folhas. Cargo de extrema importância.

Axogun: Responsável pelos sacrifícios. Traz axé de Ogun. Trabalha em conjunto com Iyalorixá/Babalorixá, Oloyês e Ogans. Não pode errar. Responsável direto pelos sacrifícios do ínicio ao fim do ato. Soberano nestas obrigações, é quem se comunica com o Orixá para quem se destina a obrigação, transmitindo à Iyalaxé as respostas e mandamentos. Deve ser chamado de Pai. E também possui sub-posto Otun e Osi.
OgaláTebessê: Dono dos toques, cânticos e danças. Trabalha em conjunto com o Alagbê, possui sub-posto Otun e Osi.
Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos Ilùs, os instrumentos musicais sagrados. Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a ALVORADA mais ou menos 40 min. Se um autoridade de outro Axé chegar ao Ilê, o Alagbê, tem de lhe prestar as devidas homenagens "dobrar o Ilù" oferecer até sua própria cadeira. Também possui sub-posto Otun e Osi.
Alagbá: Ambito civil do Axé.
Àjòiè: Camareira do Orixá. Ekédi.
Ojuoba: Posto de honra no Ilê Xangô e possui sub-posto Otun e Osi.
Teololá: Aquela que acompanha os Obas de Xangô.
Sobalóju: Título masculino e feminino. Sendo o mais importante e atraente, o preferido do rei.
Mawo: Grande confiança.
Balógun: Título ligado ao Ilê Ogun.
Alagada: Ogan que cuida das ferramentas de Ogun.
Balóde: Ogan de Odé.
Aficodé: Chefe do Aramefá (6 corpos) ligado ao Ilê Odé.
Ypery: Ogan ou Àjòiè de Odé
Alajopa: Pessoa de Odé, que leva a caça para ele.
Alugbin: Ogan de Oxalufan e Oxaguian que toca o Ilù dedicado a Oxalá.
Assogbá: Ogan ligado ao Ilê Omolú e cultos de Obaluaiye, Nanã, Egun e Exú.
Alabawy: Pessoa que trabalha na área jurídica e que cuida dos interesses civis do Axé.
Leyn: Pessoa do Ogun ou Odé, que zela Ogun.
Alagbede: Pessoa que trabalha no ramo de ferro e metais e forja as ferramentas do Axé.
Elémòsó: Ogan ou Àjòiè de Oxaguian, ligados ao Ilê Oxalá.
Gymu: Àjòiè de Omolu, que cuida de tudo que se relaciona a Omolu, Nanã e Ossany.
Kaweó: Ligado ao Ilê Ossaiyn.
Ogòtún: Ligado ao Ilê Oxun.
Oba Odofin: Ligado ao Ilê Oxalá.
Iwin Dunse: Ligado ao Ilê Oxalá.
Apokan: Ligado ao Ilê Omolú.
Abogun: Ogan que cultua Ogun.

Veja algumas das palavras mais utilizadas no Candomblé.

Animais
Corpo Humano
Abô e Oubikó = carneiro

Coquém e Sacuê = galinha d'angola.

Adié = galinha.

Uabaodié = galinha, galo.

Malu = boi.

Aban-malu = vaca.

Ifé e Olofu = gato.

Akokorô = galo.

Pekeié e Apepeié = pato.

Exie atabexi = cavalo.

Patapá = burro.

Ajaú e Adiaia = cachorro

Eran e Abô = carneiro.

Aledá e Ledé = porco.

Agutan = ovelha.

Euré = cabra.

Taleu-taleu = peru.

Ajapá e Logozé = cágado.

Adjiniju = elefante.

Ouê-êyá = rabo grande.

Koji = leão.

Zamba = elefante.

Xenimi e xenifidam = sapo.

Abô-agutam = ovelha.

Oguri = peixe.

Eiyele = pombo.

Alodé = periquito.

Ohá e Dudô = macaco.
Ará = corpo.

Ory = cabeça.

Ipakó = nuca.

Etu = orelha.

Imum = nariz.

Iban = queixo.

Irun = cabelo.

Irun-ban = barba e bigode.

Efin = dente.

Eeté = lábios.

Apá = braço.

Qué = mão.

Esse e Alessé = pé.

Itankó = coxas.

Idi-cu = ânus.

Kitaba e Ebeu = vagina.

Éepã = testículo.

Ogungum = osso.

Enum = boca.

Erã e Ancê = carne.

Ejé = Sangue.

Euú e oju = olhos.

Okan = coração.

Eigiká = ombros.

Obó = nádegas.

Akô = macho.

Abam = fêmea.

Mulembu = dedo.

Rivenum = barriga.

Utensílios Família
Ilê = casa.
Ajaké e Tapacê = mesa.
Jajá = esteira.
Egui = carvão.
Nlê = teto.
Anda = rede.
Tainguém = mesa.
Tânta-laiá = lâmpada, luz, clarão.
Jará = quarto.
Aputi = banco.
Ilê-ageun = cozinha.
Cumbaú = cama.
Idiôçu = cadeira.
Ajeké-neulune = fogão.
Teçu = candieiro de querosene.
Odu-ikekê = panela grande.
Itá = travessa, tigela de louça vidrada.
Obé-farÁ = faca tridente ou garfo tridente ou lança tridente.
Ikkô = panela.
Obé = faca.
Oberó = alguidar.
Obé-nuxo-inxó = faca de ponta.
Babá-nla = avó, patriarca.
Babassá = irmão gêmeo.
Aua-mete = tio.
Okorim = esposo, marido.
Yá-lé = mulher favorita.
Omâm omoborim = filho.
Babá = pai.
Bi-egun = viúva.
Okebiã = noivo.
Obirim = esposa, mulher.
Mô-obirim e obirim-mim = minha mulher.
Exi omobirim = filha.
Ya-nla = avó.
Muturi = viúva.
Yá = mãe.
Ikobassu = solteiro.
Oko-Okorim = homem.
Ô-madê = menino.
Tata-mete = primo.
Okuamuri = casado.

Vestuário
Cores
Axó = roupa.
Ubatá = sapato.
Abatá e batá = sapatos.
Filá = gorro, capuz de Obaluayê.
Akêtê = chapéu.
Ojá = fita, faixa.
Peké-pe'é = chapéu-de-sol.
Axó-dudu = roupa suja.
Abadê = toalha.
Dudu = preto
Fin-fun, mandulé = embombo e puti-branco.
Obádo = verde.
Eivikei = vermelho.
Okâm = azul.
Mucumbe = roxo.
Kiobambo = amarelo.

Bebidas Bebidas
Omim = água.
Otin-nibé = cerveja.
Otin-dudu = vinho tinto.
Otin-fum-fum = aguardente.
Oin = mel
Aluá = Brasil, refresco feito de rapadura com casca de abacaxi ou tamarindo.

Xeketé = milho e gengibre.

emeium = feito com epô.

furá = feito com diversas frutas.

Outros Vocabulários da Língua Yorubá
- A -

Adó = comida feita com pipocas em grão e epô.

Abá = pessoa idosa, velho.

Abadá = blusão usado pelos homens africanos.

Abadó = milho de galinha.

Abará = nome de uma comida de origem africana.

Abébé = leque.

Abiodum = um dos Obá da direita de Xangô.

Adê = coroa.

Adetá = Oriki, nome sacerdotal.

Adun = comida de Oxun, milho pilado, azeite dendê e mel.

Afonjá = uma qualidade de Xangô.

Agboulá = nome de um Egun.

Agôgô = instrumento musical feito de ferro.

Ayabá = orixá feminino, senhora idosa.

Aiê = o mundo terrestre.

Airá = uma qualidade de Xangô.

Ajá = campainha, sino.

Ajimudá = título sacerdotal.

Akôrô = uma das invocações e dos nomes de Ogun.

Aku = obrigação funerária.

akukó = galo.

Alá = espécie de pano branco.

Alabá = nome de um sacerdote do culto aos ancestrais.

Alabê = tocadores de atabaque.

Alafiá = felicidade; tudo de bom.

Alafin = invocação de Xangô: nome do rei de Oió - Nigéria.

Alapini = nome sacerdotal do culto aos ancestrais.

Alasê = cozinheira.

Alé = noite.

Apaoká = uma jaqueira que tem esse nome no Axé Opô Afonjá.

Aramefá = conselho de Oxossi, composto de seis pessoas.

Aré = nome do primeiro Obá de Xangô.

Ararekolê = como vai?

Aressá = um dos Obá da esquerda de Xangô.

Ariaxé = banho na fonte no início das obrigações.

Arô = nome que se dá ao par de chifres de boi usado p/ chamar Oxossi.

Arôlu = nome de um dos Obá da direita de Xangô.

Assobá = sumo sacerdote do culto de Obaluaiyê.

Ati = e (conjunção).

Atori = vara pequena usada no culto de Oxalá.

Auá = nós.

Anon = eles.

Axedá = oriki, nome sacerdotal.

Axo = roupa.

Axogun = o encarregado dos sacrifícios.

A-ian-madê = como vão os meninos?

Adupé-lewô-olorun = graças a Deus por ter conservado minha vida e a minha saúde até hoje.

Alabaxé = o que põe e dispões de tudo.

Alayê = possuidor da vida.

Axé = força espiritual e também a palavra amém.

Ayê = céu.

Agô = licença.

Am-nó = o misericordioso.

Aba-laxé-di = cerimônia da feitura do santo.

Axexê = cerimônia fúnebre do sétimo dia.

Amadossi d'Orixá = cerimônia do dia do santo dar o nome.

Amacy no ori = cerimônia de lavar a cabeça com ervas sagradas.

Aiê = terra, festa do ano novo.

Ataré = pimenta da costa.

Amalá = comida feita de quiabo com ebá - angú de farinha.

Abará = bolo feito com feijão e frito no epô.

Akará = bolo feito com feijão fradinho, pimenta, camarão seco e frito no epô.

Akarajé = o mesmo que o Akará.

Afurá = bolo feito com arroz.

Ambrozó = feito de farinha de milho.

Abân = coco.

Ajé = sangue.

Ajeun = comida.

Aguxó = espécie de legumes.

- B -

Babá = pai.

Babalaô = sacerdote, pai do ministério, aquele que faz consultas através do jogo.

Badá = título sacerdotal.

Baiani = orixá considerada mãe de Xangô.

Balé = chefe de comunidade.

Balué = Banheiro.

Bamboxê = sacerdote do culto de Xangô.

Bé = pular, pedir.

Beji = orixá dos gêmeos.

Bi = nascer, perguntar.

Bibá = está aceito.

Bibé = está seco.

Biuá = nasceu para nós.

Biyi = nasceu aqui, agora.

Bó = adorar

Bô = cobrir.

Bobô = todos.

Bodê = estar fora.

Bóri = oferenda a cabeça.

Borogun = Oriki, aquele que adora Ogun, saudação da família.

- D -

Dagan = titulo sacerdotal.

Dagô = dê licença.

Dê = chegar.

Deiyi = chegou agora.

Dodô = banana da terra frita.

Durô = esperar.

- E -

Ebá = pirão de farinha de mandioca ou inhame.

Ebé = sociedade.

Ebô = comida feita de milho branco, especial para Oxalá.

Ebo = sacrifício ou oferenda.

Edun = nome próprio.

Egun = espírito ancestral.

Eie = pombo.

Ejé = sangue.

Ejilaeborá = nome que se dá às doze qualidades de Xangô.

Ejionilé = nome de um Odu, jogo do orixá ifá.

Ekó = comida feita com milho branco ou de galinha; acaça.

Eku = preá.

Elebó = aquele que faz o sacrifício.

Eledá = orixá, guia, criador da pessoa.

Elemaxó = título de um sacerdote no culto de Oxalá.

Elerin = um dos Obá da esquerda de Xangô.

Elessé = que está aos pés, seguidor.

Êpa = amendoim.

Éran = carne.

Êrê = as esculturas do orixá beji (dos gêmeos).

Eru = carrego.

Erúkéré = emblema feito com cabelo de animais, usado por Oxossi, Oyá, Egun e pessoas importantes do culto.

Etu = conquém.

Euá = nome de um orixá.

Exu = nome de um importante orixá erradamente associado ao diabo católico.

- F -

Fatumbi = título de um sacerdote de ifá.

Filá = gorro.

Fun = dar.

Funké = nome sarcedotal.

- G -

Gan = outro nome do agogô.

- I -

Iangui = nome do rei dos Exu.

Ianlé = as partes da comida que são oferecidas ao orixá.

Iansan = orixá patrono dos ventos, do rio Niger e dos relâmpagos.

Ibá = cuia.

Ibi = aqui.

ibiri = objeto de mão, usado pela orixá Nanã, feito em palha, couro e contas.

Ibó = lugar de adoração.

Ibô = mato.

Iemanjá = orixá patrono das águas correntes.

Ijexá = nome de uma região da Nigéria e de um toque para orixá Oxum, Oxála e Ogun.

Iká = modo de deitar-se das pessoas de orixá feminino, para saudação.

Iku = morte.

Ilê = casa.

Ilé = terra.

Inã = fogo.

Ipeté = inhame cozido, pisado, temperado com camarão seco, sal, azeite de dendê e cebola.

Irê = bondade.

Iuindejà = título sacerdotal.

Iuintonã = título sacerdotal.

Ixu = inhame.

Iyá = mãe.

Iyabasé = cozinheira.

Iyalaxé = mãe do axé do terreiro.

Iyalodé = um alto título, líder entre as mulheres.

Iyalorixá = Zeladora do culto, mãe do orixá.

Iyamasê = orixá da casa de Xangô.

Iyamorô = título de uma sacerdotisa do templo de Obaluaiyê.

Iyaô = nome dos iniciados antes de sete anos de iniciação.
- J -

Ji = despertar

Jinsi = título sacerdotal.

Jô = dançar.

Jobi = título sacerdotal.

Joé = aquele que possui título.

- K -

Kaiodé = nome de uma sacerdotisa de Oxossi.

Kan = um (número cardinal).

Kankanfô = um dos obá da direita de Xangô.

Kefá = sexto número ordinal.

Kejilá = décimo segundo ( numero ordinal ).

Kekerê = pequeno.

Ketà = terceiro (nº. ordinal ).

Kolabá = nome de uma sacerdotisa do culto de Xangô.

Kopanijê = um toque especial do orixá Obaluaiyê.

Koxerê = que seja feliz, e que tudo de bom aconteça.

Labá = bolsa de couro usada no culto de Xangô.

- L -

Lara = no corpo.

Lê = forte.

Lessé = aos pés ( lessé orixá - seguidores do orixá ).

Ló = ir.

Lodê = lado de fora; lá fora.

Lodô = no rio.

Logun = pessoa que pertença ao orixá Ogun.

Logunedé = nome de um orixá.

Loná = no caminho.

- M -

Mariô = tala do olho do dendezeiro desfiada.

Modê = cheguei.

Mogbá = título de um sacerdote do culto de Xangô.

Mojubá = apresentando meu humilde respeito.

- N -

Nanã = nome da orixá, mãe de Obaluaiyê.

Nilê = na casa.

- O -

Obá = rei , ministro de xangô.

Obaluaiyê = nome do orixá patrono das doenças epidêmicas.

Obarayi = nome de uma sacerdotisa filha de Xangô.

Obatalá = uma qualidade de Oxalá.

Obatelá = nome de um dos obá da direita de Xangô.

Obaxorun = nome de um dos obá da esquerda de Xangô.

Obi = fruto africano utilizado nos rítuais.

Obitikô = Xangô.

Oburô = alto título da hierarquia do culto.

Odê = fora, rua.

Odé = caçador; nome que também é dado ao orixá Oxossi.

Odi = nome de um odu, jogo de ifá.

Odô = rio.

Odófin = nome de um dos obá da direita de Xango.

Odu = a posição em que caem os búzios ou o opelé ifá quando consultados.

Oduduá = orixá criador da terra.

Ofun = nome de um odu.

Ogã ou Ogan = nome dos homens escolhidos p/ participar do terreiro.

Ogodô = uma qualidade de Xangô.

Oguê = instrumento de percussão feito de chifres de boi.

Ogun = orixá patrono do ferro, do desbravamento e da guerra.

Oin = mel.

Oiakebê = nome de uma sacerdotisa de Iansan.

Ojá = ornamento feito com tira de pano.

Ojé = sacerdote do culto de Egun ou Egungun.

Ojó = dia da semana.

Oju = rosto.

Ojubó = lugar de adoração.

Oké = título sacerdotal.

Okê-Arô = saudação para Oxossi.

Okó = marido.

Okô = roça, fazenda.

Okunlé = ajoelhar-se.

Olelé = bolo feito com feijão fradinho; abará.

Olodê = o senhor da rua, do espaço, de fora.

Olorôgun = festa de encerramento do terreiro antes da quaresma.

Olorum = entidade suprema, força maior, que está acima de todos os orixá.

Olouô = homem rico; senhor do dinheiro.

Oluá = senhor.

Oluayê = senhor do mundo

Olubajé = cerimônia onde Obaluaiyê reparte sua comida com seus filhos e seguidores.

Olukotun = o nome do ancestral mais velho, cabeça do culto de Egun.

Oluô = o olhador, o que joga os búzios e o opelé ifá.

Omi = água.

Omo = filho, criança.

Omolu = um dos nomme de Obaluaiyê.

Omõrixá = filho de orixá.

Onã = caminho.

Onãsokun = um dos obá da esquerda de Xangô.

Onìkòyi = um dos obá da esquerda de Xangô.

Onilé = dona da terra.

Onilê = dona da casa.

Opaxorô = emblema de Oxalá.

Opô = pilastra.

Ori = cabeça.

Orô = preceito, costume tradicional.

Orobô = fruta africana que se oferece a Xangô.

Orukó = nome próprio.

Ossãin = orixá patrono das ervas (folhas).

Osé = semana; rito semanal.

Ossi = esquerda, ou a terceira pessoa de um cargo.

Ossá = nome de um odu ifá

Otin = aguardente.

Otun = direita, ou segunda pessoa de um cargo.

Ouô = dinheiro.

Oxaguiã = uma qualidade de Oxalá relacionado com o inhame novo.

Oxalá = o mais respeitado, o pai de todos orixá.

Oxalufã = ums qualidade de Oxalá; Oxalá velho.

Oxé = sabão da costa africana.

Oxossi = orixá patrono da floresta e da caça.

Oxoxö = milho cozido com pedaços de coco; comida do orixá Ogun.

Oxum = uma das orixá das águas.

Oxumarê = nome do orixá relacionado ao arco-íris.

- P -

Pá = matar.

Padê = encontrar.

Pê = chamar.

Peji = altar.

Pelebé = pato.

Pepelê = banco.

Peté = Comida exclusiva de Oxun.


- S -

Sarapebé = mensageiro.

Si = para.

Sòrò = falar.

Sun = dormir.

Tanã = vela, lâmpada, fifo.

Teni = nome sacerdotal.

Tô = suficiente, basta.

Uá = vir.

Umbó = está vindo, está chegando.

Unjé = comida.

Uô = olhar, reparar.

Xangô = orixá relacionado com o fogo, o raio o trovão.

Xaorô = pequenos guizos

Xarará = emblema do orixá Obaluaiyê.

Xê = fazer.

Xekeré = cabaça revestida com contas de Santa Maria ou búzios.

Xerê = chocalho especial para saudar Xangô, em cabaça com cabo ou em cobre.

Xirê = festa, brincadeira.

Xokotô = calças.

Xorô = fazer ritual.






NAÇÃO ANGOLA
OS CARGOS NA NAÇÃO DE ANGOLA:A partir da Mameto de inkice Maria Nenen e de outros Tatetos como Bernardinho e Ciri Aco, o culto banto ou Candomblé da Nação de Angola, como é chamado o culto no Brasil, teve maior destaque na comunidade afro-brasileira.

Estes negros ou bantos, como eram chamados devido a língua que falavam, seguiam a tradição religiosa de lugares como: Casanje, Munjolo, Cabinda, Luanda entre outros.

Mas, o culto banto tem sua liturgia particular e muito diferenciada das culturas yorubá e fon.

Abaixo, encontram-se desmembrados os cargos e funções em um Candomblé Banto:

Tata Ria Inkice Zelador / Pai
Mameto Ria Inkice Zeladora / Mãe
Tata Ndenge /Pai pequeno
Kixika Ingoma /Tocador
Tata Kambono /Ogan
Tatta Kivonda /Aquele que sacrifica os animais
Kinsaba/ O que colhe folhas
Kikala Mukaxe /Filho de santo
Tata Utala /Herdeiro da casa
Dikota /Ekedi
Kijingu/ Cargo
Tata Unganga /O que joga búzios
Zakae Npanzo/ Troncos de árvores colocados nas portas dos santos
Munzenza/ Iniciado
Ndunbe /Abian
Vumbi /Egun
Dizungu Kilumbe/ Saída de santo
Dimba Inkice /Obrigações oferecidas aos Santos
Kumbi Ngoma /Dias de toque
Kufumala/ Defumação
Dizungu Nlungu/ Ordem do barco:

Kamoxi/Rianga
Kaiai /Kairi
Katatu/ Kairi
Kakuãna/ Kauanã

Sukuranise/ Troca das águas nas quartinhas
Kota/ Filhos com mais de 07 anos de feitura

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Duvidas,encomendas de apostilas,solicitações de trabalhos espirituais,add Jefferson de Ogun wari e conversaremos por inbox ou pelos contatos: (83)96028503-tim (83) 93973432
http://www.facebook.com/jefferson.pbogunwari

#Rituais para Empresas e Semelhantes

Empresas são como pessoas, possuem sua identidade, características, deveres/obrigações e direitos... Assim como as pessoas, as empresas também podem buscar o auxilio da Magia e outros benefícios alcançados através do Mundo Espiritual para resolverem seus problemas, adquirirem seguranças e progredirem...
Assim como as pessoas, as Empresas também necessitam de Limpezas Espirituais, na realidade elas necessitam muito mais do que as pessoas, pois a sua existência depende de terceiros, direta e indiretamente... As limpezas devem ser realizadas em média a cada 06 meses...
Mas porque realizar limpeza espiritual para Empresa?
Resposta:
Os administradores e funcionários sempre acabam trazendo para dentro da Empresa algum tipo de sentimento negativo de sua vida pessoal ou preocupação, mesmo que pequenos...
Os administradores e funcionários sempre acabam tendo algum tipo de pensamento ou sentimento negativo sobre a Empresa ou sobre algo que ocorreu nela ou com ela...
Os funcionários muitas vezes tem olho-grande ou inveja sobre os administradores, o que gera energia negativa tanto para os administradores quanto para a Empresa...
Alguns funcionários tratam a Empresa apenas como uma casa de passagem até encontrarem um emprego melhor e, isto acaba quebrando as energias que fazem ela progredir...
Alguns clientes julgam que esta Empresa não possui o que para eles é necessário ou, algum produto/serviço não tem a qualidade suficiente para atendê-los, isto gera mais energia negativa para a Empresa...
Os concorrentes também se utilizam de auxílio espiritual para progredirem e até mesmo para atacar a sua Empresa...
Todos estes assuntos mensinados acima e mais alguns outros, geram um campo de energia negativa ao redor da Empresa, interferindo de forma expressiva no movimento, nos lucros, na evolução, no progresso e também na imagem dela...

As Limpezas Espirituais eliminam totalmente qualquer tipo de energias negativas, olho-grande, inveja derivados de qualquer origem ou pessoa ligada à empresa... Eliminam fluídos negativos que ainda possam existir de ex-sócios ou ex-funcionários... Eliminam a influência negativa de ataques espirituais sofridos pela Empresa derivados de qualquer origem e para qualquer finalidade...

É possível realizar uma Limpeza Espiritual à distancia?

Resposta: sim, é possível!
Exemplo: A Empresa tem sua sede na Espanha e o religioso que irá realizar a Limpeza tem sua residência no Brasil mas não existe possibilidade dele ir até a Empresa... Existem Rituais de Limpeza que não necessitam serem passados lá dentro da sede... São Rituais diferentes dos convencionais mas com a mesma potência e eficácia...
Outros tipos de Rituais para Empresas:
Para melhorar o movimento
Segurança para estabilidade financeira e progresso
Segurança para que os administradores tomem decisões sábias, rápidas e que resultem em bons retornos para a Empresa
Segurança para alianças Empresariais, Sucessões e Incorporações, para que prevalessam os desejos e necesidades da Empresa que solicitou o Ritual
Proteção contra energias negativas e ataques espirituais
Para que prevalessa o companheirismo, harmonia no trabalho em equipe e para que os funcionários possam dar retorno satisfatório para a Empresa da melhor e maior forma possível diante das qualidades individuais de cada um
Para problemas com Processos Judiciais de qualquer finalidade
Para auxiliar na venda da Empresa ou venda do Ponto Comercial
Todos estes Rituias acima podem ser únicos mas também é possível realizar um Ritual maior para duas ou mais finalidades.


#Rituais para amor, paixão e sedução...

Existem inúmeros Rituais para o setor emocional, citarei aqui os mais utilizados:

Ritual de Aproximação:
Tem objetivo de aproximar ou re-aproximar uma pessoa que se deseja ou uma pessoa na qual ja se teve alguma relação... Geralmente é mais potente quando ja existe algum sentimento do Alvo para com a pessoa...

Ritual de Sedução:
Tem objetivo de aumentar o poder de sedução da pessoa que solicitou em direção ao seu Alvo... O Alvo fica mais seduzido, mais acessível, mais ligado e mais encantado com as ações e reações da pessoa...

Também existe um Ritual de Sedução para aquelas pessoas que desejam ter mais sorte na sedução, mas não direcionado a alguém específico, para pessoas que desejam aproveitar a vida e se divertir, ser mais atraente, mais querida e desejada pelas outras pessoas... Este Ritual é bastante utilizado para pessoas que trabalham em atividades de modelo, propaganda, vendas, profissionais do sexo e atividades ligada ao sexo e sedução...

Ritual de Abafamento:
Tem o objetivo claro e preciso de "abafar" a pessoa desejada... Fazer com que determinada pessoa se acalme, fique mais mansa, mais receptiva, mais ligada e mais submissa a quem solicitou...

Ritual de União:
Tem objetivo de unir duas pessoas, auxiliando no nascimento do amor, paixão, sedução, desejo, envolvimento, busca, encontro... Mais indicado para as pessoas que desejam formar uma família, ou seja, morar junto com seu Alvo... Para este ter um bom resultado e efeito mais duradouro, é importante eliminar os obstáculos e neutralizar as forças das pessoas que podem tomar uma posição e ações contra a união...

Ritual de União Selado:
Tem o mesmo objetivo do Ritual de União, contudo além dos mesmos resultados do anterior, também protege a união contra qualquer ataque físico ou espiritual contra a união do casal... Também auxilia muito a controlar a fidelidade...

Ritual Alma Gêmea:
Tem objetivo de fazer com que entre nos caminhos de quem solicitou, uma pessoa mais compatível e que tende a se encaixar nos planos de quem solicitou, alguém que vá corresponder aos seus sentimentos, corresponder as suas ações e reações, alguém para lhe ajudar a progredir e a alcançar a felicidade...

Seja qual for seu desejo, sempre existe um Caminho específico a ser seguido, sempre existe uma opção quando se busca o auxílio do Mundo Espiritual... Sempre haverá algo a se fazer para resolver ou para auxiliar na realização de seu desejo...

(Jefferson De Ogun Wari)
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
1
“O poder da força de invocação sempre estará no
coração daquele que oferta”.
Nenhuma oferta ou pedido estará ao alcance de qualquer sacerdote se não
realizada com a pura intenção da realização e o crescimento daquele Ser.
Engana-se aquele que pensa que bastando ofertar Èsù, Njila ou Elegbara
estarão satisfeitos e realizando a tudo que se pede, NÃO.
O compromisso maior de uma oferenda é o pacto de fidelidade, o pacto da
verdade, o pacto da moral, o pacto da partilha.
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
2
Nenhum Òrìsà, Vodun ou Nkisi abrirá mão dessa premissa, pois não arcará ele
com os defeitos amorais que os Seres Humanos carregam. Sua missão maior
está na orientação para o bom caminho, para a felicidade e para o crescimento.
Èsù, Njila e Elegbara estarão sempre a frente para receber e aprovar ou não
tais oferendas para encaminhamento, assim também se faz em caso de
sacrifício a observação e a licença de Ògún, Nkosi e Gù, estes irão observar se
tudo é feito dentro do respeito, da ordem, do encaminhamento e
principalmente da necessidade.
Somente eles têm o poder na decisão do sacrifício e somente eles são os que
poderão dar autorização do Sacro Ofício.
O poder da vida a eles pertence. (KAMBAMI)
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
3
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
OS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS COM OS SACRIFICIOS RITUAIS
I. Vestir-se de maneira apropriada.
- Levar roupas rituais, ou roupas destinadas de antemão para estas ocasiões.
- Sempre cobrirás tua cabeça, e levarás em seu corpo os atributos que dão fé
de seu juramento sagrado.
II. Preparar o local do ritual.
- Limparás, ordenarás e retirarás do lugar do sacrifício, todo elemento alheio
ao Sacrifício que se vai oficiar.
- Garanta medidas para fechar o círculo do local do ritual, de maneira que
possa impedir invasões e interrupções externas.
- Demonstrarás dedicação e profissionalismo, garantindo as condições
adequadas para o ritual
- Podemos usar a faca de sacrifício, e depois utilizar facas auxiliares, desde
que previamente consagradas para esta finalidade, tomando a precaução de
dispor de uma faca de sacrifício apropriada, e de algumas facas auxiliares para
eleger a mais adequada, segundo a operação específica que estiver realizando.
III. Demonstrarás devoção e profissionalismo, garantindo condições
adequadas para o ritual.
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
4
Podes utilizar faca de sacrifício e usar também como facas auxiliares, facas de
serra, ou outras com laminas apropriadas para cortar estruturas de corte
difícil, desde que estas sejam de antemão consagrados para este mister. Desta
maneira, tomarás a precaução de dispor de uma faca de sacrifício adequada, ou
várias facas para escolher a mais adequada, sempre que o sacrifício exigir.
Para substituir uma faca, o Asògún deve limpá-la no couro do animal, passar um
pouco de mel e colocá-la em repouso, recostada no alguidar (Oberó) que apara o
Ejè com o cabo no chão. Dali somente será retirada quando suspender a
obrigação.
Outra faca lhe deverá ser entregue enrolada num pano branco apropriado,
segura com as duas mãos e em reverencia. O Asògún a receberá desenrolará e
saudará novamente o dono de todas as facas (Ọbẹ) Ògún e continuará o
sacrifício.
IV. Demonstrarás dedicação e conhecimento, assegurando-se que tudo
está pronto para dar início ao ritual.
Pois não se concebe que no último momento, mandes buscar a faca de sacrifício
que se esqueceu em outro local, ou algum outro elemento necessário ao ritual.
V. Oferecerás água fresca ao céu e a terra.
- Farás libações de água fresca em oferecimento ao céu.
- Fará libações de água fresca em oferecimento a terra.
VI. Interrogarás as divindades que vão receber o Sacrifício Ritual.
- Antes do sacrifício, as interrogará sobre o recebimento de seu oferecimento,
mediante o recurso divinatório do Oráculo do Obí.
VII. Sacrificarás sempre em nome de Ògún.
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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- Antes de proceder ao sacrifício, renderás homenagem a Ògún, o Espírito da
Força, louvando-o, ou oferecendo-lhe a mais humilde e simples de tuas rezas,
mas sempre agradecendo e pedindo sua presença para observar.
VIII. Utilizarás a faca de sacrifício apropriada.
- Tomarás a precaução de dispor de uma faca de sacrifício apropriada.
- Apropriada, quero dizer “apropriada para você”. Que a sinta cômoda em suas
mãos, que não te cause incômodo, e que te sintas seguro ao empunhá-la.
- Apropriada, significa que seja apropriada para o animal destinado ao
sacrifício. Que sua lamina brilhe devido ao seu poder de corte, bem afiada.
Para cortar sem dor, para secionar as veias com rapidez.
- Apropriada, significa ótima, eficiente, que não tenhas a necessidade de
improvisar, auxiliando-se de outra coisa que não seja uma faca de sacrifício,
porque isso seria uma profanação.
IX. Não descuidarás dos movimentos de suas mãos.
- Quando suas mãos se movem, suas mãos falam, mesmo que não tenhas se
proposto falar com elas...
- Quando suas mãos se movem, seus movimentos desenham e escrevem no
espaço em que cruzam, uma linguagem remota e poderosa, segundo o revelado
por Ifá no Ódu ÓgbeBára (Ejíogbe - Obára).
X. Não se moverá a mão que sustenta a faca sem um propósito!
- Quando sustentas na mão uma faca, não moverás esta mão se não tens um
propósito que o justifique fazer, porque a importância da linguagem de suas
mãos ao mover-se de potencia,e suas conseqüências se multiplicam, quando a
mão que se move no ar sustenta uma faca desembainhada.
XI. A chegada da faca de sacrifício começa a transformar o astral.
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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- A faca de sacrifício é só isso: faca de sacrifício, porém somente isso, já é o
bastante. Porque quando uma faca é consagrada para esta finalidade e aparece
em cena, mesmo que esteja descansando imóvel sobre o solo, começa a gerar
em torno dela uma força que não se vê, estas passam a convocar a aproximarse
do lugar, energias e evoluções relacionadas.
XII. Quando uma faca aparece na mão, só fala a faca
- Não sustentarás em suas mãos, uma faca de sacrifício, se na continuidade não
vais executar o sacrifício ritual.
Ao menos, não sustentarás esta faca desembainhada...
- Quando tomar em suas mãos a faca de sacrifício, que seja porque já vais
executar o sacrifício ritual.
XIII. Faca de sacrifício não sabe indicar ou apontar, sem causar dano.
- Não apontaras para pessoa alguma com a faca de sacrifício. Ao menos com a
faca de sacrifício desembainhada. Porque uma faca de sacrifício não sabe
indicar ou apontar, sem causar dano.
- Não apontaras para o céu, nem para a terra, nem para a representação
material da divindade (Igbà), com a faca de sacrifício sustentada em suas
mãos. Ao menos com a faca de sacrifício desembainhada. Porque isso é
profanação.
XIV. Faca de sacrifício não é brinquedo, é instrumento de destruição.
- Não tomará em suas mãos faca de sacrifício para brincar com ela, enquanto
rezas a Divindade, ou enquanto falas com outra pessoa, ou enquanto faças
alguma outra coisa. Principalmente, com a faca de sacrifício desembainhada.
XV. Agradecerás aos animais destinados ao sacrifício.
- Antes do sacrifício, te aproximarás de cada um dos animais cujas vidas
tomarás, os sustentarás em suas mãos brevemente, os acariciarás se nada o
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
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Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
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impede, lhes falará com voz tranqüila, lhes agradecerá pelo sacrifício que vão
fazer por sua pessoa, ou para seus interesses, e lhes abençoará.
- Concluirás entregando-lhe a mensagem que quer fazer chegar ao Òrìsà. E
depois de entregar-lhe sua mensagem, agradeça também por isso!
XVI. Lavarás bicos (focinhos), patas e anus dos animais que serão
oferecidos aos deuses.
- Antes do sacrifício, lavarás as patas dos animais que oferecerás ao Òrìsà,
para que elas estejam limpas quando retornarem à Montanha Sagrada ( e
pousem sobre a terra divina do mundo invisível.
- Antes do sacrifício, lavarás o bico das aves, para que esteja limpo e disposto
para falar com o mundo espiritual, e transmitir sua mensagem de
agradecimento, de solicitação, de compromisso, ou de devoção, ao Òrìsà.
XVII. A morte chega com rapidez e sem alarde.
- Quando for oficiar o sacrifício ritual, tomarás a faca de sacrifício, somente
no último momento do ritual de sacrifício.
XVIII. Uma morte piedosa honra a quem a provoca.
- Tomarás a precaução de que o animal destinado ao sacrifício, não veja a faca
de sacrifício sobre o solo, nem em sua mão.
- Tomará sua vida, porém evitará medos e sofrimentos desnecessários,
respeitando sua natureza delicada e temerosa, como sua própria natureza...
- Porque tu tomarás sua vida em um ritual que adormecerá suas sensações para
ajudar-lhe a morrer bem, e a visão da faca em sua mão, pode interromper este
adormecimento relativo, e despojar-lhe de toda paz.
XIX. Respeitarás o direito de exclusividade de Èsù – Elegbára.
- Quando realizar um sacrifício recordarás que o primeiro sacrifício se fará à
representação de Èsù – Elegbára.
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
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desastre.
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- Recordarás sempre que nenhuma divindade representada, nem mesmo Òsun, o
vigilante da pessoa, receberá oferecimento antes de Èsù - Elegbára . Porque é
profanação.
XX. Pagarás o tributo da terra por cada sacrifício de vida.
- Quando fizer sacrifício de vida animal, recordará que as primeiras gotas de
sangue devem ser derramadas sobre o solo. Porque cada vida que toma, a podes
tomar, graças à terra que alimentou e sustentou esta vida ate o tempo em que
chegou até tuas mãos para ser tomada.
E deves retribuir a terra pelo que tomas graças ao seu bom trabalho.
- Não esquecerás este mandamento, para que a adversidade não te seja
enviada, bem como aos seus pais, seus filhos, ou de seus parentes, para cobrar
o que não retribuíste, ou o que não compartilhaste.
XXI. Com vida ou sem vida, a CABEÇA sempre se respeita.
- Toda cabeça é sagrada por conter e proteger o Orí, o Espírito Interno, a
forma de consciência de cada forma de vida, em qualquer nível de evolução.
- Por isto, não maltratarás aos animais em vida, e jamais lhes golpearás na
cabeça, se isso não for parte de um ritual de sacrifício.
- Também por isto, as cabeças dos animais não devem ser lançadas ao chão, ou
se deixar cair por negligência. Porque fazer isso, é uma manifestação de
desapreço.
- E o desapreço à cabeça, é profanação.
- Por esta profanação, os profanadores poderiam ser chamados a responder,
perante aquele que garante e aplica a justiça do Odù Babá Ejíogbe.
XXII. Sacrificarás seguindo o caminho desde a terra até o céu
- Quando oficiar cerimônias de sacrifício de animais quadrúpedes e de aves
imolarás primeiro os quadrúpedes, e imolarás por último as aves.
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desastre.
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- Porque o sangue dos animais que só se movem na terra não devem cobrir o
sangue dos animais que foram dotados de Asé para deslocar-se entre a terra e
o céu.
- Porque toda ave é uma forma que representa o Espírito do Pássaro, que é uma
manifestação especial de Ódù, o Segundo Mistério e a Mãe Primordial, e só o
poder do Espírito do Pássaro pode alimentar-se de tudo, inclusive das más
obras, e pode cobrir tudo e redimir tudo.
XXIII. Nenhum sangue cobrirá as penas.
- Porque as penas ensangüentadas representam uma ave que não pode voar, que
não pode escapar, que já não tem oportunidade.
- Porque as penas ensangüentadas representam uma ave que esta morta, ou uma
ave ferida de morte.
XXIV. As penas cobrirão o sangue.
- Porque no corpo da ave que estava viva, antes do sacrifício, sua plumagem lhe
veste por fora e seu sangue circula oculto em seu interior. - E assim sendo, com
as penas limpas e secas, cobrindo o sangue, reproduzimos a disposição das
penas e do sangue da mesma forma que no corpo da ave...
- Desta maneira, as penas secas e limpas cobrindo o sangue, representa uma
alegoria a vida, simbolizando:
- a morte com esperança de vida
- o triunfo da vida sobre a morte
- E este rito tem a virtude de escrever esta promessa no Astral.
XXV. Se entregar a faca, entregas o poder.
- Recordarás que o que se faz durante o ritual se escreve no Céu, e quando
fizer uma pausa momentânea no uso da faca de sacrifício, não a entregarás a
O Sagrado Sacrifício
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outra pessoa com a intenção de que a segure um pouco para ti, para tomá-la de
novo depois.
- Porque isso significa que estás transferindo a esta pessoa a responsabilidade
de continuar com o ofício do sacrifício, e esta pessoa terá que continuar
executando o sacrifício, porque a aceitação da faca de sacrifício desde sua
mão significa que prometeu fazê-lo, e desde que o prometeu fazer, é sua
missão, não fazer é profanação.
- E se a mão que recebeu a faca não fizer correr o sangue, e se os
sacrificadores divinos reclamam o cumprimento deste compromisso
involuntário, algum sangue correrá da maneira que se decidiu no Céu, por causa
de quem descumpriu, para que o escrito no Céu se leia na Terra.
- Por isso, sempre que haja uma pausa, colocarás a faca de sacrifício sobre a
terra firme, e sempre perto de ti. Porque só a terra é sua firmeza, só a terra é
sua confiança.
XXVI. Faca quente esquenta a mão. Faca quente repousa na terra...
- Quando terminar de utilizar a faca de sacrifício, momentaneamente, ou
definitivamente, não demorarás em colocá-la sempre sobre o solo firme. Porque
no nível do solo, a terra se encarregará de absorver a energia excedente que
esquenta esta lamina, refrescando-a em parte antes de devolver. Porque só a
terra é sua firmeza, só a terra é sua confiança.
- Quando oficiar sacrifícios de muitos animais quadrúpedes repousarás a faca
de sacrifício sobre solo firme, e a substituirá por outra, porem a manterá
sempre no local do sacrifício, para que esta testemunhe ate o final, das
imolações.
- Quando por qualquer razão que seja, não possas substituir a faca de
sacrifício que se esquentou muito com numerosas imolações continuadas em
uma mesma cerimônia, fará pausas entre os sacrifícios, durante as quais a faca
laboriosa se refrescará, sempre repousando sobre solo firme, porque só a
terra é sua firmeza, só a terra é sua confiança.
XXVII. Faca de sacrifício não é pedra para se lançar...
O Sagrado Sacrifício
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desastre.
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- Porque as coisas não se atiram as coisas não se lançam principalmente uma
faca, quanto mais uma faca de sacrifício! Sempre a colocarás, nunca a jogarás.
Porque é profanação.
XXVIII. Faca de sacrifício não se deixa cair.
- Porque uma faca na mão significa ataque, ou significa defesa.
Representando também o cair da mão de quem combate, quando quem a leva cai
ferido de morte, nunca deixarás cair com negligência de sua mão, uma faca de
sacrifício, para que não chames com seus atos a realidade que teus atos
representam.
XXIX. Faca que se moveu e mirou, mirando sentenciou.
- Se houver jogado a faca de sacrifício, ou havendo-a deixado cair com
negligência, e a faca girar e apontar para alguém dos presentes, ou a ponta de
sua lamina terminar dirigida até você, deves saber que a faca está mirando a
quem aponta. E deves saber que a faca de
sacrifício mira somente para sentenciar.
- Por isso deves saber que se isto ocorre, um ebó nunca deve demorar a ser
feito.
- E o ebó que for feito por esta razão, deve conter uma faca.
Lembre-se, porque se lembrar te salvará a vida ou te poupará lamentos, para
você ou parentes.
XXX. (...)
Concluímos esta transcrição, lembrando que o Asògún quando concluir sua
função deve descarregar a faca ritual limpando-a no couro dos animais
O Sagrado Sacrifício
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desastre.
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sacrificados, primeiro do lado direito passando-se o mesmo pé por cima, depois
virando-se os animais e repetindo o ato do lado esquerdo, dizendo-se sempre:
Lopá ki sorò, lo pá... Mastigando Obi e a atàáre e soprando nos dois lados da
faca, por 3 vezes. Fazendo o mesmo com o otin e a omí.
Como podemos observar há uma enorme quantidade de energias sendo
manipulado nestes atos, o que nos remete ao fato de que somente um
sacerdote qualificado, no caso o "Asògún" auxiliado por seus Otùn e Osí, é
quem deve realizar estas cerimônias de restituição. Logo no início deste
trabalho afirmamos que os animais eram os "veículos"
que levariam as nossas mensagens aos Òrìsàs, então acho apropriado assinalar
que eles possuem suas representações específicas, o que também vale para os
demais "temperos" utilizados nestes atos:
- ADIE(galinha) - prosperidade, filhos e casamento
- AKIKO (galo) - boa saúde, tirar desgraças, vencer
- KOKÉM (galinha d'angola) - prosperidade
- IGBIN (caracol) - placidez
- EYELE (pombo) - dinheiro, sorte, saúde, vida longa...
- OBÌ ABATA - (vegetal, vermelho e branco) - De uso fundamental no ritual,
é considerado o primeiro alimento do imonlè.
Busca o seu poder oracular, além de fazer uso de sua finalidade principal.
"Obì existe para alimentar todo o ser ". Obì proporciona força e vida longa.
- ÒRÒGBÒ - (vegetal, branco ) - Também utilizado como alimento do imonlè,
garante a saúde e a força do ser . "ÀRÙN KÁRÙN KÌ Í WO INÚ ÒRÒGBÒ " -
A doença nunca entra em òrògbò.
- OMI- (água)(mineral, branco ) - A água é a representação da fertilidade
feminina, veículo de ligação e comunicação com o imonlè.
É o que garante a harmonia ou a calmaria. Não há oferenda sem água.
- OTIN- (gin)(vegetal, branco ) - Sua representação refere-se a força do
sêmen masculino. Transformação da matéria (Egúngun)
O Sagrado Sacrifício
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desastre.
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- EPÒ - (dendê)(vegetal , vermelho ) - È o elemento apaziguador que
representa a fertilidade feminina, o poder de gestação das
ÌYÁ-ÁGBÀ. A força dinâmica dos descendentes.
- ÒYIN- (mel)(vegetal, vermelho) - Elemento de riqueza, de beleza e de
doçura. Quando mel, sangue das folhas recolhido pelas abelhas, através de um
sistema de união e rígida hierarquia. No caso do melado de cana, apesar de ser
um elemento de riqueza, e de doçura, está intrinsecamente relacionado a
descendência por se tratar de um processo de transformação de matéria
original .
- EKÒ- (acaçá)(vegetal,branco)- Pasta branca preparada à base de farinha de
milho branco, simbolizando a fecundidade e a descendência genérica. Sendo
reunida para nova formação,
representa a matéria original transformada. Como oferenda identifica o SER.
- ÒRI- (vegetal, branco) - Vitex Doniana VERBENACEAE . A madeira é
marrom bem clara. Há flores cabeludas, amareladas ou brancas com corola e
lóbulos azul-purpúreos. As frutas maduras se assemelham a ameixas pretas. O
le-af fervido é comido como um legume.
- OSÙN- (vegetal , vermelho)- Pó vermelho, extraído da árvore Dracena
Mannii AGAVACEAE através da ação natural dos cupins ou da serragem que
representa a fecundidade e a descendência genérica. É uma árvore de
abundantes ramos. As flores são cheirosas e de pétalas grandes. Há frutas
vermelhas.
- EFÙN - (mineral , branco)- Giz ou pó de giz freqüentemente usado na
adoração a Òrisàálà. Redondos bolos de giz .
Representa a serenidade do amanhecer e a relação do homem com a terra .
- WÁJI, ÈLÚ OU ARO - (vegetal , negro)- Lonchucarpus Cyanescens, tinta
azul em forma de pó petrificado de origem vegetal o qual busca a
representação do sangue negro, simbolizando a noite e a relação de ancestrais
O Sagrado Sacrifício
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desastre.
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ligados à própria escuridão. As partes frescas são contundidas a uma polpa,
fermentada, seca e vendida nesta forma, as folhas somente são secadas ao sol
e são usadas em um estado quebradiço.
- ÌYÈRÒSÚN- (vegetal , amarelo/avermelhado )- Pó produzido pelo trabalho
de um tipo de cupim ou da serragem da árvore sagrada BAPHIANÍTIDA,
Leguminosae Papilionoideae . É neste pó que são riscados os símbolos dos Odu,
veiculando a sabedoria de Ifà compreendida por Olódumàré.
- ATÀÁRE - Pimenta da Costa. Força/Asè de realização determinante daquilo
que se pretende "ATÀÁRE NÍ K'O MÁA TARÍ IBI KÚRÒ L'ÓNÀ " - "Atàáre
diz que o mal deve sempre ser afastado para longe do meu caminho "
- EKÒ- (acaçá)(vegetal,branco)- Pasta branca preparada à base de farinha de
milho branco, simbolizando a fecundidade e a descendência genérica. Sendo
reunida para nova formação,
representa a matéria original transformada. Como oferenda identifica o SER.
Assim, exatamente como nos revela um fragmento do Odù Òságbé:
I II
I I
I I
I I
Isé orí rán mi ni mò nse
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
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Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Ònà tí orí là ni mò ntò
Isé orí rán mi ngó sá à njé
Díá fún Àlàó
Omo a gb'ókun là
Isé orí rán mi, òkun jé nje.
-Tradução
Eu estou fazendo o que Orí me tinha recomendado fazer
Eu ando no caminho que Orí tinha determinado para eu andar
As tarefas das quais eu fui encarregado devem ser cumpridas
Esta foi à divinação de Ifá feita para Àlàó
A criança tem que ter sucesso ao atravessar o oceano da vida
As tarefas para as quais eu fui encarregado pelo Orí, devem ser realizadas.
- Obé ti omú gbé kuku ará rè! ( Por mais afiada que seja a faca, ela certamente
não conseguirá riscar seu próprio cabo! )
É sempre importante que façamos os OFÓ antes do sol nascer neste dia.
OFÒ TI ASÈ
Asè Òrìsà lenu mi o
Força de Orixá em minha boca
Asè Òrìsà lenu mi
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
16
Força de Orixá em minha boca
Gbogbo ohun mo tí wi
Toda minha voz é entendida
Níki irun ìmònle oba o
e sentida pelos 400 Espíritos Reais
Asè Òrìsà lenu mi.
Força de Orixá em minha boca.
Asè
OFÒ OLÓOJÓ ÒNÍ
Olóojó òní Ifá, mo júbà rè
Olú dáyé, mo júbà rè
Mo júbà omodé
Mo júbà àgbà
Bí èkòló bá júbà ilè
Ilè ó l’énun
Kí ìbá mi sé
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
17
Mo júbà àwon àgbààgbà méérìndílógún
Mo júbà bàbá mi “Ogun “
Mo tum júbà àwon Ìyá mi eléeye
Mo júbà Òrúnmìlà, ó gbáayé, ó gbóòrun
Òhuntí mo bá wí lóojó òní
Kí ó rí béè fún mi
E jòwó, májé kí ònòn mi díì
Níìtorí yìí ònòn kò dí mòn ojó
Ònon kò dí mòn oògùn
Òhuntí a bá ti wí fú Ògbà, l’Ògbá ngbà
Ti Ìlákòse ni sé láàwújo igbi
Ti Ekese ni sé láàwùjo Òwú
Olóojó Òní kí ó gbà òrò mi yèwò
Asè!
Tradução
Senhor e dono do dia Ifá, apresento-vos meus respeitos.
Senhor da terra, apresento-vos meus respeitos.
Meus respeitos aos mais jovens (novos).
Meus respeitos aos mais velhos.
Se a minhoca vai à terra respeitosamente,
A terra abre a boca aceitando-a
Que a bênção me seja dada.
Meus respeitos ao dezesseis mais velhos (Odú Àgbà).
Meus respeitos, meu pai “ Ogun “
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
18
Eu tomo a benção às minhas mães Senhora dos pássaros.
Meus respeitos, Orunmilá, aquele que vive na terra e vive no céu.
Qualquer coisa que eu diga no dia de hoje,
Que eu possa vê-la acontecer para mim.
Por favor, não permita que meus caminhos se fechem,
Porque os caminhos não se fecham para quem entende o dia,
Os caminhos não se fecham para quem entende a magia.
Qualquer coisa que eu diga para Ògbà, que Ògbà aceite.
Ìlákòse tornou-se o mais importante na assembléia dos caracóis,
Ekese tornou-se o mais importante na assembléia do algodão.
Senhor e dono do dia, que você aceite minhas palavras e verifique.
Que assim seja !
OFÒ FÚN BIBÓ ORÍ (Encantamento para propiciar a cabeça).
Òrúnmìlà ní odi èdùn, mo ní odi èdùn. Òrúnmìlà ní odi èdùn okàn, mo ní odi
èdùn okàn. Oní ti egbé eni nbá lówó, ní ti egbé eni nbá lówó, t’a aba lòwò,
ò ní Orí eni l’àá képè. Oní ti egbé eni bá à nse, ohun rere táàbá ri ohum
rere se, ò ní Orí eni l’àá képè. Orí mi, wá se lé gbè léhìn mi. Igba, igba,
ní orògbò nso lóko; Igba, ní Obì nso lóko. Igba, igba ní átàárè nso lóko.
Igba, ajé kó Wole to mi wá. Oògùn, Àìsàn, Ejó, Wàhálà, Ikú, Àíríje,
Àìrímu kó pòórá. Tí efun ba wo inú osùn, Ápòórá. Kí gbogbo wàhálà mi
pòórá. Àwíse ní ti Ifá, àfòse ní ti Òrúnmìlà. Àbá ti alágemo bádá ni Òrìsà
òkè ngbà. Kon kon ní ewé inón njó, wàrà, wàrà, ni, gbogbo ohun gbogbo
ohun ti mo do yìí, ki aro gnogbo, ki aro kó rò mó Asè, asè, asè!
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
19
Tradução: (ÒRÚNMÌLÀ que fortifica os tristes, Fortifique-me, eu estou
triste. Òrúnmìlà que fortifica o coração triste fortifique o meu coração triste.
Senhor da comunidade, Aquele que é honrado e respeitado, é a cabeça de
alguém cansado que invoca tua ajuda. Senhor da comunidade, esteja conosco
(me acompanhe), que as coisas boas nos encontrem, e que obtenhamos coisas
boas, é a cabeça de alguém cansado que invoca tua a ajuda. Minha cabeça,
venha cobrir a casa e minha retaguarda. Duzentos, duzentos, que orògbò
cresça na floresta; Duzentos, que obì cresça na floresta. Duzentos, duzentos,
que atarê cresça na fazenda. Duzentos, que o poder do dinheiro adentre minha
casa. Que as feitiçarias, as doenças, os problemas, as aflições, a morte, a
fome, a sede, desapareçam da minha vida. Quando efun entra no osùn, ele
desaparece. Que todas as minhas aflições desapareçam. Que a palavra de Ifá
se realize, e a de Òrúnmìlà também (como um canto). E ao encontrarem
Alágemo realizem-se através dos Òrìsàs, que aceitam do alto. A folha no fogo
queima rapidamente (que meus pedidos realizem-se assim). Leite, leite, escorra
para as crianças em quantidade, como é na Fazenda Èsìsì. Que minha casa, meus
caminhos, meus conhecidos se engrandeçam. Que todos os meus votos façam
desabrochar, e transformar-se para mim, afim de que ao nascer do dia eu
encontre facilidades. Assim seja!
1.º) No igbá (ou oberó) colocar no mínimo 03 (três) akasa funfun (Ekò),
cantando orin para o Òrìsà que vai receber a oferenda;
2.º) Colocar punhados pequenos de Iyó (para os Òrìsà que o aceitam) ao
lado de cada akasa enquanto se reza:
KÍKORÒ MÁ WÀYÈ IYÓ Que a vida não seja amarga como o sal;
KÍKORÒ MÁ WÀYÈ IYÓ Que a vida não seja amarga como o sal;
Ó DÙN WÀ ÀWA IYÓ Ela será gostosa para nós, como é o sal;
Ó NÍ AYÉ FÚN WA IYÓ Pois o sal é vida para nós.
3.º) Colocar pouco Epò no Igbá ( para os Òrìsà que o aceitam) rezando:
* Se houver ferramentas em metal ou quartinhas em louça derramar um pouco
de epò sobre eles.
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
20
EPÒ PÚPÀ NÍ ERÓ NÍ O OJÚ OLÒÓJÀ
Azeite de dendê é calma, o Senhor do Mercado é testemunha;
EPÒ PÚPÀ NÍ ÈRÓ NÍ O OJÚ OLÒÓJÀ
Azeite de dendê é calma, o Senhor do Mercado é testemunha.
4.º) Colocar um pouco de oyin (para os Òrìsà que o aceitam) rezando:
* Idem.
Ò DÙN BÁ TÍ OLÀ Ela seja doce e com fortuna
ÌBÁ Ó TÍ OLÀ Abençoe com a fortuna.
5.º) Colocar um pouco de Òtí (para os Òrìsà que o aceitam) e rezar:
ÒTÍ O NÍ O (A Aguardente é para você)
6.º) Colocar um pouco de Omi (para todos os Òrìsà) e rezar:
OMI O NÍ O (A água é para você)
7.º) Para sacrifício de etù, ela deve estar preparada , limpa, com as
patas, cabeça e ESÉ lavados. Sempre se deve cobrir seus olhos com saião
para o sacrifício;
Para àkùkódìé tomar o mesmo procedimento de limpeza sem a utilização
das folhas; deve-se apresentar o animal à pessoa a qual o Òrìsà esta
sendo saudado, para que ela, fale no bico do animal, fazendo seus
pedidos, a fim de que estes sejam levados pelo animal, e encaminhados ao
Òrìsà; (O povo Yorùbá acredita que o animal vai morrer e levará para o
Òrun os pedidos da pessoa).
Para akó ewúre deve-se lavar o animal, e o enrolar em um Ojá. Deve-lhe
ser servido folhas de goiabeira para comer. Quando ele comer, deve-se
amarrar sua boca, que deve conter um pouco de folhas, com corda de
sisal. Também este animal será apresentado a pessoa na qual o Òrìsà esta
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
21
sendo ofertado, para que ela encoste seu Orí na cabeça do animal e faça
seus pedidos;
O animal deve ser saudável, não estar doente, não possuir defeitos
físicos, nem penas quebradas, ou ainda estar machucado.
O Obé deve sempre ser o melhor afiado possível, para que não se cause
dor ao animal. Em um só corte deve-se provocar a morte do animal, que
não deve se debater.
8.º) O primeiro èjé deve cair na Terra, como símbolo de agradecimento a
Onílé. O Èjé é o maior símbolo de vida que possuímos, e ao derramá-lo
sobre a Terra estamos representando nosso agradecimento pela vida que
ela nos dá, devolvendo a ela vida, que é o Èjé. Caso no local do sacrifício
não tenha terra, o èjé deve ser derramado em uma quartinha ou pequeno
oberó, onde já tenha sido colocado os àsé: epo, oyin, iyó, omi e òtí,
sempre respeitado aquilo que cada Òrìsà aceita como oferenda. Enquanto o
Asògún prepara o animal, o Bàbálòrìsà ou Ìyálòrìsà reza para o èjé, e
efetua o sacrifício com um corte seco que causa menor dor:
* Não esquecer de escorrer èjé nas ferramentas e quartinhas.
ÈJÉ A SORÒ, (ÒRÌSÀ) NPA AWO, Com sangue seguimos a tradição,
matando para (Òrìsà);
ÈJÉ A SORÒ, (ÒRÌSÀ) NPA AWO. Com sangue seguimos a tradição,
matando para (Òrìsà).
9.º) quando o èjé parar de escorrer rezar:
ÈJÉ SORÒ, SORÒ, ÈJÉ GBÀLÈ K’ARA N’RÓ! Com sangue seguimos a
tradição, o sangue que escorre, é recebido na terra como vida!
*Caso o sacrifício esteja sendo realizado para Èsù, e no Oberó (Alguidá), neste
ponto deve-se cobrir todo ele com Padê (de dendê).
Caso seja no Igbá, o padé será colocado em um Oberó e deixado ao lado do
Igbá, no final do sacrifício.
10.º) quando se inicia o corte dos ÈSÉ (partes do Òrìsà) louva-se a Ògún
como ÒLÒÓBÉ (Senhor da faca) rezando:
* ÈSÉ = cabeça, patas, órgão genital e rabo para animal de quatro patas.
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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cabeça, patas, asas, rabo, para animais de dois pés. Todos cortados
nas juntas.
BÍRÍ IBÍ L’ÒKÈ ÒGÚN WÁ LÉ RÍ Ó, Aqui em cima, que Ògún venha
supervisionar,
BÍRÍ IBÍ L’ÓKÉ ÒGÚN WÁ LÉ RÍ O. Aqui em cima, que Ògún venha
supervisionar.
11.º) e depois para o Òrìsà que recebe a oferenda:
BIRÍ IBÍ L’ÒKÈ A GÈ GÈ (ÒRÌSÀ) Ó, Aqui em cima nós cortamos, cortamos
para (Òrìsà),
BIRÍ IBÍ L’ÒKÈ A GÈ GÈ (ÒRÌSÀ) Ó. Aqui em cima nós cortamos,
cortamos para (Òrìsà).
12.º) enquanto se enfeita o Igbá com os ÈSÉ reza-se:
Ó NÍ YÍYÈ YÈ ! Ele Transforma em vida !
BÒ ORÍ WA ÀÀBÒ ODI Dê proteção e fortifique nossas cabeças,
A GÈ GE LÓ SÍ Ó A nós que cortamos, cortamos para ele.
BÒ ORÍ WA ÀÀBÒ ODI Dê proteção e fortifique nossas cabeças,
A GÈ GÈ (ÒRÌSÀ) Ó ! A nós que cortamos, cortamos para você
(Òrìsà).
13.º) ao terminar de enfeitar com os ÈSÉ, deve-se enfeitar com penas
que devem ser fixadas onde se derramou epo, oyin e èjé, rezando:
ERON GBOGBO BÒ A YIYÈ YÈ. Toda carne se torna sobrevivência,
ERON GBOGBO BÒ A RE, Toda a carne nos traga
felicidade,
ÈRON GBOGBO! Toda a carne.
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
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Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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O Bàbálòrìsà vai fazendo os pedidos como:
ÈRON GBOGBO ILÉ ÀSÉ Toda carne é força para a casa,
ÈRON GBOGBO FÚN A NIRE Toda carne para sermos felizes,
ÈRON GBOGBO FÚN A LAYO Toda carne para sermos alegres,
ÈRON GBOGBO FÚN A AGO Toda carne para termos licença,
ÈRON GBOGBO ONON RERE Toda carne para os caminhos se abrirem.
* Quando o sacrifício é para È«ù, costumo neste momento enfeitar o Igbá ,ou
Oberó, com pimenta dedo de moça, escolhidas e lavadas anteriormente. Em
seguida pede-se ao Ìyàwó que masque Ataarè, fazendo seus pedido, depois dê
um pequeno gole de Òtí, sem engolir, misture com o ataarè da boca e cuspa
sobre a oferenda. Simboliza que, ao conversarmos com os Òrìsà devemos estar
com o hálito purificado. O à«¿ da palavra é fortalecido.
14.º) Fazer os Àdúrà ao Òrìsà que recebeu o sacrifício.
ÀDÚRÀ TI OLOJÓ ÒNÌ
Ijò yí olùwa ìyè ijó yí
Persistente Senhor do Dia e da vida
Ijò yí olùwa ìyè ijó yí
Persistente Senhor do Dia e da vida
Má jé kó bàjé
Não me permita aprender a corromper
Má jé kó aro
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Não me permita aprender tristezas
Má je kó bàjé o
Não me permita aprender a corromper-me
Ìyé ijó yí, ìyè ijò yí
Senhor do Dia e da vida, Senhor do Dia e da vida.
ÀDÚRÀ TI ELÉDA
Àwa Nà Wúre Eléda Wa
Nós Temos Boa Sorte Repartida Pelo Senhor Da Criação
Àwa Nà Wúre Eléda Wa
Nós Temos Boa Sorte Repartida Pelo Senhor Da Criação
Mo Adúpe Wúre Ati Odúnmódún
Eu Agradeço Pedindo Abenção A Muitos Anos
Mo Adúpé Wúre Ati Èsú Mòsu
Eu Agradeço Pedindo Abenção A Essência Do Meu Criador
Mo Adúpé Wúre Iba Gbogbo
Eu Agradeço Pedindo Abenção E Saudando A Todos
Àwa Nà Wùre Eléda Wa.
Nós Temos Boa Sorte Repartida Pelo Senhor Da Criação.
O Sagrado Sacrifício
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Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
25
ÀDÚRÀ TI ORÍ
Orí ení kini sàka ení
Cabeça que está purificada na esteira
Orí ení kini sàka yan
Cabeça que está purificada na esteira caminha soberbamente
Orí olóore ori jè o
A cabeça do vencedor vencerá
A saka yìn ki ya n'to lo ko
A cabeça limpa que louvamos mãe permita que façam uso dela
A saka yìn ki ègbón mi gbè
A cabeça limpa que louvamos meu mais velho conduzirá
Ìta nù mo bo orí o.
Ar livre e limpo oferendo a cabeça.
ÀDÚRÀ TI ÒRÚNMÌLÀ
Òrúnmìlà Ajànà
Òrúnmìlà Ajànà
Ifá Olókun
Ifá Okókun
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
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desastre.
26
A sòrò dayò
Que faz o sofrimento tornar-se alegria
Eléri ìpín
O testemunho do destino
Okìtìbíri ti npa ojó ikú dà
O poderoso que protela o dia da morte
Òrúnmìlà jíre lóni.
Òrúnmìlà você acordou bem hoje?
ÀDÚRÀ TI ÒÒSÀÀLÁ
Bàbá esá rè wa
Pai dos ancestrais, venha nos trazer boa sorte
Ewa agba awo a sare wa
Belo ancião do mistério, venha depressa
A je águtan
Comedor de ovelha
A sare wa ewa agba awo
O Sagrado Sacrifício
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27
Venha depressa belo ancião do mistério
Iba Òrìsà yin agba ògìnyòn.
Saudações Orixá escute-me ancião comedor de inhame pilado.
ÀDÚRÀ TI YEMONJA
Yemonja gbé rere ku e sìngbà
Yemonja, traz boa sorte repentinamente retribuindo
Gbà ní a gbè wí
Receba-nos e proteja-nos em vosso rio
To bo sínú odò yin
Cultuamos-vos sufientimente em vosso rio
Òrìsà ògìnyón gbà ní odò yin.
Orixá comedor de inhames novos, receba-nos em vosso rio.
ÀDÚRÀ TI ÒBÀ
ÒBÀ MO PE O O
Ò BÀ EU TE CHAMO
ÒBÀ MO PE O O
Ò BÀ EU TE CHAMO
O Sagrado Sacrifício
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desastre.
28
SARE WA JE MI O
VENHA LOGO ME ATENDER
ÒBÀ OJOWU AYA SÀNGÓ SARE
ÒBÀ, MULHER CIUMENTA ESPOSA DE S ÀNGÓ, VENHA CORRENDO
WA GBO ÀDÚRÀ WA O
OUVIR A NOSSA SÚPLICA
ENÌ N WA OWÓ, KI O FÚN NI OWÓ
A QUEM QUER DINHEIRO, DÁ DINHEIRO
ENÌ N WA OMO, KI O FÚN NI OMO
A QUEM QUER FILHOS, DÁ FILHOS
ENÌ N WA ÀLÁFÍÀ, KI O FÚN NI ÀLÁFÍÀ
A QUEM QUER SAÚDE, DÁ SAÚDE
SARE WA JE MI O.
VENHA LOGO ME ATENDER.
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29
ÀDÚRÀ TI ÒSÚN
E njì tenú ma mi o
Vós que gentilmente me dá muitos presente
Tenú màmà ya
Calmamente sem aflição
Ìyá Ìbejí di Lógun àyaba omi ro
Mãe dos gêmeos que vem a ser mãe de Lógun, Rainha das águas pingando
Ìbejì kórì ko jo
Os gêmeos adornam vários k'òrì sem queimar
Àyaba ma pákútá màlà ge sá
Rainha me faz guisado em pequenas panelas deslumbrantemente corte com
espada
Iya mi yèyé (Òsogbo/Ipondá/Opara/Kare).
Me encaminhe mamãe querida de (Òsogbo/Ipondá/Opara/Kare).
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30
ÀDÚRÀ TI OYÁ
E ma odò, e ma odò
Eu vou ao rio, eu vou ao rio
Lagbó lagbó méje
Do seu modo encontrado nos arbustos reparte em sete
O dundun a soro
Vós que fala através do Dundun
Balè hey.
Tocando o solo te saúdo.
ÀDÚRÀ TI SÒNGÓ
Oba ìró l'òkó
Rei do Trovão
Oba ìró l'òkó
Rei do Trovão
Yá ma sé kun ayinra òje
Encaminha o fogo sem errar o alvo, nosso vaidoso Òje
(Aganju/Ogodo/Afonjá) òpó monja le kòn
(Aganju/Ogodo/Afonjá) alcançou o Palácio Real
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desastre.
31
Okàn olo l'Oyá
Ùnico que possuiu Oyá
Tobi fori òrìsà
Grande Líder dos Orixás
Oba sorun alá alàgba òje
Rei que conversa no céu e que possui a honra dos Òje
Oba sorun alá alàgba òje
Rei que conversa no céu e que possui a honra dos Òje
ÀDÚRÀ TI ÒSÙMÀRÈ
Òsùmàrè e sé wa dé òjò
Òsùmàrè é quem nos traz a chuva
Àwa gbè ló sìngbà opé wa
Nós a recebemos e retribuímos agradecidos
E kun òjò wa
É o bastante a chuva para nós
Dájú e òjò odò
Certamente vossa chuva é o rio
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
32
Dájú e òjò odò s'àwa
Certamente vossa chuva é o rio, para nós.
ÀDÚRÀ TI NÀNÁ
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
Kò odò, kò odò, kò odò e
Encontro no rio, encontro no rio, encontro-lhe no rio
Dura dura ní kò gbèngbè
Esforçando-me para não afundar na travessia do grande rio
Mawun awun a tì jô
Lentamente como uma tartaruga trancada suplicando perdão
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
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desastre.
33
Saluba Nana, saluba Nàná, saluba.
Saluba Nàná, saluba Nàná, saluba.
ÀDÚRÀ TI YÈWÁ
Pèlé 'nbo Yèwá a níre o
Delicadamente cultuamos Yèwá por estarmos felizes
Pèlé 'nbo Yèwá a níre o
Delicadamente cultuamos Yèwá por estarmos felizes
Òrìsà yin a 'nbo Yèwá
Orixá estamos cultuando-vos Yèwá
Yèwá a níre o
Yèwá estamos felizes.
ÀDÚRÀ TI OMOLÚ/OBALUÀIYÉ
Omolú ìgbóná ìgbóná zue
Omolú, Senhor da Quentura
Omolú ìgbóná ìgbóná zue
Sempre febril produz saúde
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
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desastre.
34
Eko omo vodun
Educa o filho Vodun
Eko omo vodun na je
Vodun educa o filho castigando
Ìjòni le o Nàná
Nàná ele é capaz de provocar queimaduras
Ìjòni le o Nàná ki mayò
Ele é capaz de provocar queimaduras, Nana, e se enche de alegria
Nàná ki mayò ki n a lode
Nana ele se enche de alegria do lado de fora
Fèlèfèlè mi igba nlo, ajunsun wale
És capaz de fazer definhar em vida, Ajunsun, até secar
Meré-meré e no ile isin
Habilmente ele enche a nossa casa de escravos
Meré-meré e no ile isin
Habilmente ele enche a nossa casa de escravos
Ensinbe meré-meré osú láyò
Primeiramente o erguemos habilmente osú que cobre a terra
Ensinbe meré-meré osú láyò
Primeiramente o erguemos habilmente osú que cobre a terra
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
35
Oba alá tun zue obi osùn
Rei que nasceu como o sol, Pai do Vermelho
Oba alá tun zue obi osùn
Rei que nasceu como o sol, Pai do Vermelho
Iya lóni
Neste dia
Otù, àkóba, bi ìyá, húkó, káká, beto
Doença, infelicidade, sofrimento, tosse, dificuldades, aflição
Otun zue, obi, osùn
Suplico-lhe diariamente, Pai do Vermelho
Bara ale so ran ale so ran
Rei do corpo suplico-lhe rastejando
Bara otun zue obi osùn
Rei do corpo suplico-lhe diretamente, Pai do vermelho
ÀDÚRÀ TI ODE (ÒSÓÒSÍ)
Pa kó tòrí san gbo dídé, (aja in pa igbó)
Fisga, mata e arrasta ferozmente sua presa, (o cão morto na floresta)
O Sagrado Sacrifício
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Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
36
Ode aróle o
Ele é o caçador herdeiro
Aróle o oni sa gbo olówo
Hoje o herdeiro exibe sua riqueza
Ode aróle o nkú lode
Ele é o caçador herdeiro que tem o poder de atrair a caça para a morte.
ÀDÚRÀ TI ÒGÚN
Ògún dà lé ko
Ògún constrói casa sozinho
Eni adé ran
A mando do Rei
Ògún dà lé ko
Ògún constrói casa sozinho
Eni adé ran
A mando do Rei
Ògún to wa do
Basta Ògún, nas instalação de nosso vilarejo
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
37
Eni adé ran
A mando do Rei
Ògún to wa do
Basta Ògún, na instalação de nosso vilarejo
Eni adé ran
A mando do Rei
ÀDÚRÀ TI ÈSÚ
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú láaróyè, Èsú láaróyè
Èsú láaróyè, È s ú láaróyè
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú Láàlú Ogiri Òkò Ebìtà Okùnrin
Èsú Láàlú Ogiri Òkò E bìtà O kùnrin
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú òta òrìsà
Èsú inimigo de Orixá
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Osétùrá l'oruko bàbá mó ó
Oxeturá é o nome pelo qual é chamado por seu pai
Alágogo ìjà l'oruko ìyá npè o
Alágogo Ìjà, é o nome pelo qual sua mãe o chama
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú Òdàrà, omokùnrin Ìdólófin
Èsú bondoso, filho homem da cidade de Ìdólófìn
O lé sónsó sórí orí esè elésè
Aquele que tem a cabeça pontiaguda fica no pé das pessoas
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Kò jé, kò jé kí eni nje gbe e mì
Não come e não permite que ninguém coma ou engula o alimento
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
A kìì lówó láì mu ti Èsú kúrò
Quem tem riqueza reserva para È s ú a sua parte
A kìì láyò láì mu ti Èsú kúrò
Quem tem felicidade reserva para È s ú a sua parte
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Asòntún se òsì láì ní ítijú
Fica dos dois lados sem constrangimento
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú àpáta somo olómo lénu
Èsú, montanha de pedras que faz o filho falar coisas que não deseja
O fi okúta dípò iyó
Usa pedra em vez de sal
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Lóògemo òrun a nla kálù
Indulgente filho do céu cuja grandeza está em toda a cidade
Pàápa-wàrá, a túká máse sà
Apressadamente fragmenta o que não se junta nunca mais
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú máse mi, omo elòmíran ni o se
Èsú não me faça mal, manipule o filho do outro
Èsú máse, Èsú máse, Èsú máse
Èsú não faça mal, È s ú não faça mal, È s ú não faça mal
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
ÀDÚRÀ TI ÌYÁMI ÒSÒRÒNGÁ
Ìyá kéré gbo ìyámi o
Pequeninas mães, ó idosas mães
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
Ìyá kéré gbo ìyámi o
Pequeninas mães, ó idosas mães
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
Gbogbo Eléye mo Ìgbàtí
Todas as senhoras dos pássaros quando eu
Ìgbàmú ile
Cumprimo a terra
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
Gbogbo Eléye mo Ìgbàtí
Todas as senhoras dos pássaros da noite
Ìgbàmú ile
Todas as vezes que comprimo a terra
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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ÀDÚRÀ TI EGÚNGÚN
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do m ò nriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do m ò nriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Egúngún a yè, kíì sé bo òrun
Egúngún para nós sobrevive, a ele saudamos e cultuamos
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Mo júbà rè Egúngún mònríwo
Apresento-vos meus respeitos, ó espírito do maríwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do m ò nriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
A kíì dé wa ó, a kíì é Egúngún
Nós vos saudamos quando chegais até nós, vos saudamos Egúngún
Won gbogbo ará asíwájú awo
A todos os ancestrais do culto
Won gbogbo aráalé asíwájú mi
A todos os ancestrais da minha família
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espíritos do m ò nriwo
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Mo pè gbogbo ènyin
Todos os espírito do maríwo
Si fún mi ààbò àti ìrònlówó
Eu chamo a todos vós para virem dar-me proteção e ajuda
Agó, kìì ngbó ekún omo rè
Agó ao ouvir o choro dos filhotes,
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do m ò nriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ki o ma ta etí wéré
Responde rapidamente
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Bàbá awa omo re ni a npè o
Ó pai, somos teus filhos e te chamamos
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ki o sare wá jé wa o
Vem logo nos ouvir
Ki o gbó ìwùre wá
Ouve nossas rezas
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Egúngún o
Ó Egúngún!
Má jè a ríkú èwe
Livra-nos da mortalidade "infantil"
Má jè a ríjà Èsú
Proteja-nos da ira de Èsú
Má jè a ríjà Ògún
Proteja-nos da ira de Ògún
Má jè a rija omi
Proteja-nos da ira das águas
Má jè a rija Soponná
Proteja-nos da ira de Soponná
Ilè mo pè o
Terra eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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Mo jùbá, bàbá Egúngún
Eu vos peço abenção, Pais Espíritos
Ilè mo pè o
Terra eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún
15.º) Por fim deve-se espargir água sobre o Igbá e sobre as pessoas
presentes rezando:
* O Povo Yorùbá tem a chuva como sinal de riqueza, pois ela germina a terra.
TÊ TÊ OMI ÒJÒO N’BO ÒNÍ PA Ó, Senhor, espirrar água é
chuva caindo.
TÊ TÊ OMI ÒJÒÒ N’BO ÒNÍ PA . Senhor, espirrar água é
chuva caindo.
16.º) Não esquecer de saudar o Òrìsà, ao final, batendo Pawó.
Caso o sacrifício tenha sido efetuado no Igbá, no máximo em
três dias deve-se dar Osé(limpar). Restituindo-se o que é da Natureza em
local apropriado.
No caso de ter sido feito no oberó, este deve ser despachado
em local apropriado, e limpo, junto a Natureza, nunca na rua, ou muito
menos no lixo. Não é do meu agrado deixar Oberó no mato, pois ele é de
barro queimado e levará muito tempo para ser absorvido pela Mãe Terra,
O Sagrado Sacrifício
(EJÉ FÚN ÒRÌSÀ)
Rírú ebo ni igbeni, aìrú kí ígbe enian
Oferecer sacrifícios traz bênçãos para quem oferece, recusar-se a fazê-lo significa
desastre.
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para estes casos costumo tirar o que está dentro dele, lavá-lo com sabão
de coco, e o que ele continha é que vai ser despachado. Mesmo porque
assim não precisaremos estar comprando oberó toda hora.
Sempre que se faz sacrifício ao Òrìsà, devemos servir também comidas
secas, ficando a escolha delas a cargo do Sacerdote em relação a Odù.
Sempre toda obrigação deve ter vela branca. A vela simboliza o elemento
mineral, portanto sua cor é secundária, mas usamos o branco pois ele é a
mistura de todas as cores, simboliza pureza. No mato não se deve
acender a vela. Cultuamos aos Òrìsà, que são os Elementos da Natureza,
portanto é muito importante preservá-la.